A despeito do bom desempenho das carnes suína e bovina (especialmente da primeira) no decorrer do ano, a receita cambial das carnes em 2020 registrou aumento anual de apenas 2,84%, contra, por exemplo, um incremento de 12,5% em 2019. Culpa da carne de frango, cuja receita cambial recuou 14%.
De acordo com os dados coletados pelo MAPA junto à SECEX/ME, o melhor desempenho do ano passado foi obtido justamente pela carne suína, cujo volume aumentou mais de 35%.
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E como, paralelamente ao volume maior, houve incremento de 4% no preço médio do produto, a receita cambial do segmento aumentou quase 41%.
Tudo isso levou a carne suína a aumentar sua participação na receita cambial das carnes em 37% – de 9,59% em 2019, no ano passado essa participação subiu para 13,14%.
A carne bovina – que, pela primeira vez, supera a marca dos 2 milhões de toneladas exportadas – vem na sequência, com aumento de 7,87% no volume e de 3% no preço.
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Tais desempenhos proporcionaram uma receita cambial 11% maior que a de 2019 e, como efeito, a participação da carne bovina na pauta cambial das carnes subiu 8%, passando de 45,72% para 49,41% da receita total.
A carne de frango, infelizmente, perdeu em todos esses quesitos, ainda que o volume embarcado tenha permanecido em relativa estabilidade (queda ligeiramente superior a 1%).
Como seu preço médio recuou 13% no exercício passado, a receita cambial gerada pelo produto retrocedeu 14%. Em decorrência, foi registrada queda de 16,47% na participação sobre a receita das carnes – de 41,79% para 34,91%.
Por Avisite
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