A produção de grãos poderá atingir um total de 269,3 milhões de toneladas
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (7) a sétima estimativa da safra de grãos 2021/22. Os números indicam que a produção de grãos no país poderá atingir um total de 269,3 milhões de toneladas, o que representa 5,4% ou 13,8 milhões de toneladas superior à obtida na safra anterior.
Para o diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Sílvio Farnese, os números são favoráveis, mesmo com a situação atual de preocupação com o cenário internacional e com as situações climáticas observadas no ano passado.
“Estamos vendo o desenvolvimento muito grande da agricultura na produção de grãos com quase 270 milhões de toneladas, um outro recorde apesar de todas as situações de dificuldade que passamos no ano passado na safra de verão. Enquanto tivemos quebras no Sul, mas na região Centro-Oeste teve um clima muito favorável e conseguiu fazer uma compensação, o que, em termos de país, mostra números bons”, avaliou Farnese.
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Mesmo com o aumento da estimativa na produção de grãos em comparação com a safra anterior, em relação ao primeiro levantamento da Companhia, o volume representa uma redução de 6,7% ou 19,3 milhões de toneladas para a atual safra.
“O resultado até o final desta safra vai depender muito do comportamento climático, fator preponderante para o desenvolvimento das culturas”, afirma o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. “Entre os meses de março e abril, aproxima-se a conclusão da semeadura da segunda safra brasileira, na qual se destaca a cultura do milho. As chuvas foram mais regulares em toda a região produtora, inclusive no Sul do país, o que permitiu o plantio em boas condições de umidade. O produtor fez sua parte. Agora vamos esperar pelo clima”.
No início de abril, o governo abriu um crédito extraordinário de R$ 1,2 bilhão para a concessão de descontos em operações contratadas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para os produtores rurais prejudicados por seca ou estiagem nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul A medida foi solicitada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento após visitar as regiões atingidas, ouvir o pleito do setor e negociar com a área econômica do governo.
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