O clima mais seco permitiu o avanço em um ritmo melhor da colheita da primeira safra e da semeadura da safra de inverno de grãos (2019/20) no Sul do país
No Paraná, segundo informações do Departamento de Economia Rural (Deral), 75% da área semeada com soja nesta temporada foi colhida até o dia 16/3. Com relação às áreas a serem colhidas, 93% estão em boas condições e 7% em condições medianas.
No caso do milho de verão (primeira safra), a colheita atingira 67% da área plantada no estado, sendo que 94% das lavouras estão em boas condições e 6% em condições medianas.
Para o milho de segunda safra (safra de inverno), a estimativa é de que 90% da área prevista para 2019/20 tenha sido semeada, frente a uma média de 93% da área semeada até então nas três últimas temporadas.
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Apesar da falta de chuvas em alguns municípios, a situação das lavouras, por ora, está favorável, com 93% em boas condições e 7% em condições medianas. Caso a estiagem persista, estes números e a produtividade média poderão ser revisados para baixo no estado.
No Rio Grande do Sul, até meados de março, 8% da área com soja e 57% da área plantada com milho no verão foram colhidas, segundo informações da Emater.
O clima adverso no estado (falta de chuvas e temperaturas mais altas) tem gerado preocupações com relação à situação das lavouras, cujas produtividades poderão ser revisadas.
Em Mato Grosso, o cenário foi de chuvas em maiores volumes, em especial na metade norte do estado.
Apesar da maior umidade do solo, os trabalhos no campo avançaram bem na primeira quinzena de março.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita da soja está na reta final, com 96,9% da área colhida até o dia 13/3 e previsão de encerramento nos próximos dias.
Com relação ao milho de segunda safra, a semeadura foi concluída em Mato Grosso.
Por fim, em Mato Grosso do Sul, segundo informações da Federação da Agricultura do Estado (Famasul), através do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio, 82,6% da área plantada com soja foi colhida até o final da primeira quinzena de março.
Para o curto e médio prazos, além do clima, o câmbio e a demanda (interna e para exportação) são os principais fatores de direcionamento dos preços do milho e soja no mercado brasileiro. A situação até então é de preços do milho e da soja firmes e em alta, em reais.
Do lado da demanda, o cenário é incerto devido às questões como o coronavírus e a queda no preço do petróleo que poderão impactar as economias mundiais.
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Fonte: Scot Consultoria