Os preços da soja buscam uma retomada nesta quarta-feira (20) na Bolsa de Chicago, após bater em suas mínimas em quase 10 anos
As tentativas de alta, porém, ainda se mostram bastante limitadas, com falta de espaço para uma recuperação efetiva das cotações. Dessa forma, perto de 8h20 (horário de Brasília), as posições mais negociadas da oleaginosa subiam entre 0,75 e 1,75 ponto, com o julho/18 sendo negociado a US$ 8,90 por bushel. Mais cedo, os ganhos chegaram a superar os 5 pontos.
“O mercado dos grão está tomando fôlego depois da volatilidade extrema pela qual passou nas últimas duas sessões. Faz três semanas que foram observadas máximas no contrato dezembro do milho e julho da soja”, explicam os analistas da consultoria internacional Allendale, inc.
Segue a pressão da guerra comercial entre China e Estados Unidos – e as incertezas do que será efetivado de todos os anúncios – e das boas condições de clima nos Estados Unidos, o que tem permitido um desenvolvimento bastante satisfatório das lavouras. Além disso, o mercado se atenta também ao novo reporte de área que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega no próximo dia 29.
“Quando observamos o gráfico da soja-julho, é claro a presença da tendência de queda desde o início de tais embates entre chineses e americanos. Alguns indicadores técnicos das cotações sugerem a reversão desta direção dos preços, no entanto, a ARC lembra que nenhum fundamento ou ponto técnico do mercado tem sido levado em consideração. No atual momento, a Guerra Comercial é o único sinalizador especulativo dos preços”, diz o boletim diário da AgResource Mercosul.