A soja trabalha com leves altas em Chicago no pregão desta segunda-feira (7), e dá sequência ao movimento positivo da semana passada.
Com poucas novidades concretas ainda neste início de 2019, os traders seguem trabalhando com especulações de uma melhor demanda da China nos EUA e dos efeitos da seca sobre a safra de soja do Brasil.
Assim, por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 2,25 e 3,50 pontos, com o março valendo US$ 9,23 e o maio/19 com US$ 9,36 por bushel na CBOT. Com esses ganhos, os futuros da commodity batiam em suas máximas em três semanas.
Nesta segunda, começa o encontro dos líderes americanos e chineses em Pequim para darem continuidade às negociações em torno das tarifas impostas por ambos e na tentativa de dar fim à guerra comercial iniciada no ano passado.
Ao mesmo tempo, nos próximos dias, o mercado também recebe novas estimativas para a safra brasileira, o que também mexe com o mercado. Entretanto, como alerta a ARC Mercosul, “o ímpeto desta alta vai depender do volume “real” de perdas. Caso a safra continue sendo reduzida, os preços devem continuar
subindo”.
No Brasil, como explicou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, os primeiros negócios do ano poderiam começar a ser registrados nesta semana.
“Agora deverá ter crescimento no ritmo da colheita e espera-se por grandes volumes de soja chegando e assim os negócios poderão voltar a andar”, diz Brandalizze.
Fonte: Notícias Agrícolas