Segue a estabilidade entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago na manhã desta sexta-feira (5). Com alto grau especulativo e sem muitas novidades, os traders seguem operando com cautela neste final de semana, já se ajustando para a próxima
Os preços subiam, por volta de 7h50 (horário de Brasília), de 0,50 a 0,75 ponto nos principais contratos, com o novembro valendo US$ 8,60 e o maio/19, US$ 9,00 por bushel.
As atenções dos traders seguem voltadas par as chuvas fortes no Corn Belt, as disputas comerciais e o desenvolvimento do plantio da soja no Brasil. Além disso, as informações de demanda também têm chamado a atenção, como as vendas semanais americanas que passaram de 1,5 milhão de toneladas.
“Produtores nos EUA continuam os trabalhos de colheita, com reduzida intenção de adicionar vendas físicas frente aos baixos preços exercidos. As projeções climáticas norte-americanas continuam preocupantes, uma vez que chuvas significantes se confirmam para o Norte estadunidense e possibilidades de geadas são elevadas”, explicam analistas da agência internacional AgResource Mercosul (ARC).
No entanto, os especialistas afirmam que, apesar das preocupações, os problemas ainda não causam prejuízos severos para a safra americana.
“A ARC alerta que ainda não há nenhum prejuízo proveniente de adversidades climáticas sendo contabilizado nas atuais
estimativas de produção para a soja-EUA”, completa a consultoria.
Os mapas climáticos para os próximos dias, no entanto, seguem mostrando chuvas ainda fortes para o Meio-Oeste americano. “do nas atuais estimativas de produção para a soja-EUA. No entanto, se os mapas climáticos se confirmarem para outubro, poderemos observar quebras de 1-2 MT com campos encharcados e soja em processo de ardência”, diz a ARC.