À espera dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado da soja trabalha em campo positivo na Bolsa de Chicago na manhã desta quinta-feira (12)
O mercado corrige parte das baixas observadas na sessão anterior e, por volta de 7h30 (horário de Brasília), subia pouco mais de 7 pontos nos principais contratos.
Assim, o novembro tinha US$ 8,73 por bushel, enquanto o março/20, referência para a safra do Brasil, retomava o patamar dos US$ 9,00 por bushel e era cotado a US$ 9,01.
O mercado aguarda pelo novo relatório mensal de oferta e demanda que chega às 13h (Brasília), e as expectativas indicam uma redução da safra norte-americana de soja, com baixas de produtividade e também um ajuste dos estoques finais da nova temporada.
Ainda assim, os traders temem que um relatório muito fora disso possa provocar baixas intensas nas cotações. Para Jack Scoville, diretor da Price Futures Group, uma boletim diferente deste que mostram as expectativas poderiam trazer perdas de até 30 pontos para a commodity na CBOT.
Nesta quinta-feira também, o mercado segue atento às vendas semanais para exportação dos EUA, que chegam pelo USDA, como a possibilidade de a China ter se mostrado mais presente no mercado americano na última semana.
As expectativas para a oleaginosa são algo entre 550 mil e 1,150,0 milhão de toneladas. Para o farelo, de 125 a 325 mil tonelada se para o óleo, de 5 mil a 35 mil toneladas.
Por Carla Mendes/ Notícias Agrícolas