A estabilidade continua entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, porém, agora trabalhando no vermelho
Por volta de 11h35 (horário de Brasília), o janeiro/20 tinha baixa de 0,25 ponto, para US$ 9,32, enquanto o maio/20 caía 0,50 ponto para valer US$ 9,57 por bushel.
Mais cedo, o mercado testou algumas leves altas, mas voltou a operar em campo negativo e segue em busca de uma direção. Assim, a lateralidade permanece.
Os traders precisam de notícias. E informações sólidas e consistentes capazes de direcionar os preços da soja daqui em diante.
“Sendo final de mês, seja na soja em Chicago ou no doólar, podemos ver ajustes técnicos de posições”, diz o consultor da AgroCulte e da Cerealpar, Steve Cachia.
Do lado dos fundamentos, o mercado sente a pressão sazonal do avanço da colheita nos EUA e, ainda segundo Cachia, ” do sentimento de melhora nas condições climáticas na América do Sul”.
Mais do que isso, a ansiedade maior se dá na espera por novas notícias referentes ao acordo entre China e Estados Unidos e sua fase um, que já teria sido alcançada, mas sem dar mais detalhes ao mercado. As especulações agora crescem em torno da possibilidade de que o texto dessa fase não seja assinado no Chile, em novembro, quando se encontram Donald Trump e Xi Jinping.
“Se não for assinado no Chile não quer dizer que estará sendo desfeito. Só significa que não está pronto. Nosso objetivo é assinar no Chile, mas as vezes os textos não estão prontos. Ainda assim, bom progresso está sendo feitos e esperamos ainda poder assiná-lo no Chile”, disse um representante da Casa Branca.
Por Carla Mendes/ Notícias Agrícolas