O mercado da soja tem leves altas nesta manhã de terça-feira (06/08) na Bolsa de Chicago
As cotações da oleaginosa, por volta de 08h10 (horário de Brasília), subiam entre 1,25 e 2,75 pontos, com o agosto sendo cotado a US$ 8,53 e o novembro/20, principal contrato agora e referência para a nova safra dos EUA, valendo US$ 8,70 por bushel.
Os futuros da oleaginosa dão continuidade à estabilidade observada no fechamento do pregão anterior, mesmo depois de um início de semana bastante conturbado diante dos últimos movimentos da China na guerra comercial, em resposta as ações de Donald Trump na semana passada.
Além disso, números estáveis que chegaram também do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem com a manutenção do índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições nos 54%. Algumas expectativas do mercado indicavam mesmo essa manutenção, enquanto outras indicavam uma melhora dos campos de soja, o que não foi confirmado.
“Apesar do pessimismo em relação à guerra comercial EUA/China, boa parte do mercado, no fundo, esperava a deterioração nas negociações. Portanto, agora tentam mudar o foco para o clima no centro-oeste americano e a onda de calor extremo na Europa”, explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte.
Mais do que isso, os traders também buscam seu melhor posicionamento antes da chegada do novo boletim do USDA em 12 de agosto, com projeções mais claras para a nova safra de grãos dos EUA.
“Possíveis mudanças nas estimativas de área plantada podem trazer um novo cenário para o quadro de oferta de soja e milho nos EUA”, completa Cachia.
Por Carla Mendes/ Notícias Agrícolas