A quinta-feira (3) parece de estabilidade para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago. Ainda à espera de uma definição entre vários fatores, os traders mantêm sua cautela e as variações tímidas entre as cotações
Perto de 7h40 (horário de Brasília), os preços entre as posições mais negociadas subiam entre 2,25 e 3 pontos, com o julho/18 sendo cotado a US$ 10,45 por bushel. O contrato maio/18 não registrava variação e valia US$ 10,32.
No foco, a guerra comercial entre chineses e americanos ainda tem espaço. Uma delegação dos Estados Unidos será recebida nesta semana pelo primeiro ministro da China e há intensas especulações sobre o encontro e o efeito que terá sobre as disputas e possibilidades de tarifação de produtos como a soja que estão em andamento.
Além disso, há ainda a questão climática no Corn Belt, que também divide os participantes do mercado.
“O mercado de grãos está lidando com chuvas ao longo do cinturão. Para alguns, essa umidade intensa poderia atrasar ainda mais o plantio, enquanto para outros é a umidade necessária para as safras que precisam ser plantadas e sofreram com a intensidade do último inverno”, diz o boletim diário da Allendale, Inc.
Atenção ainda aos números das vendas semanais que serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira. As expectativas do mercado mostram, para a soja, algo entre 300 mil e 600 mil da safra velha e de 150 mil a 350 mil toneladas da nova.
Para os derivados, as projeções são de 8 mil a 25 mil toneladas para o óleo e de 150 mil a 350 mil toneladas de farelo de soja.