Sob uma análise de quatro anos, nota-se que marcadamente o preço de exportação da soja em grão brasileira apresenta uma boa competitividade em relação ao preço de exportação da norte-americana nos períodos de semeadura até a fase reprodutiva das plantas e de colheita no Brasil.
Isso ocorre, em um primeiro momento, pelas expectativas do mercado em torno das condições climáticas, e depois pelo aumento da oferta, o que permite que os exportadores consigam repassar o produto a preços mais atrativos, sobretudo, se o real estiver desvalorizado ante o dólar.
No entanto, a safra 15/16 da soja brasileira está apresentando preços de exportação com margens apertadas em relação aos preços dos EUA. Isso ocorre devido à combinação de dois principais fatores: clima desfavorável ao longo do desenvolvimento das plantas, causando perda de produtividade e a valorização contínua do real ante o dólar.
A paridade de exportação para março do ano que vem apresentou forte retração de 6,61% e fechou cotada a R$ 65,16/sc. A variação é reflexo principalmente das desvalorizações no contrato de referência na CBOT e do câmbio.
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