Os preços da soja cederam no mercado brasileiro durante maio, marcado pela pouca disposição dos negociadores, resultando em uma comercialização arrastada. Os contratos futuros acumularam leve valorização em Chicago, após um período de forte oscilações. O dólar recuou na comparação com o real, contribuindo para a queda nos referenciais internos.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos abriu o mês a R$ 178,00 e era cotada a R$ 171,50 no final do dia 27 de maio. No mesmo período, o preço caiu de R$ 178,00 para R$ 170,00 em Cascavel (PR). Em Rondonópolis, a cotação baixou de R$ 174,00 para R$ 166,00. No Porto de Paranaguá, a saca passou de R$ 183,50 para R$ 174,00.
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Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho acumularam valorização de 0,2%, a US$ 15,37 por bushel. Mas durante o mês, a posição chegou a fechar em US$ 16,42 em 12 de maio, os maiores patamares em mais de nove anos. Nesta semana, no entanto, o contrato chegou a operar abaixo de US$ 15,00.
A volatilidade de Chicago foi determinada pelo “mercado de clima”. O quadro apertado projetado para a oferta global, mesmo com as estimativas indicando maiores safras, ajudou a determinar as fortes oscilações no período. O mercado segue avaliando ainda o comportamento da demanda chinesa.
O dólar comercial recuou 3,2% ao longo do mês, encerrando a R$ 5,255 no fechamento do dia 27. Na maior parte do mês, os prêmios de exportação caíram nos portos brasileiros. Na última semana, os prêmios reagiram, diante da perspectiva de deslocamento da demanda chinesa dos Estados Unidos para o Brasil.
Por Dylan Della Pasqua – Agência Safras
AGRONEWS – Informação para quem produz