Os preços da soja deverão reagir nesta terça nas principais praças do país, acompanhando os bons ganhos de Chicago e a alta moderada do dólar frente ao real. Os prêmios de exportação também subiram. Com a melhora nos referenciais, a tendência é de retorno dos produtores ao mercado e de melhora na comercialização, que se arrastou nos últimos dias.
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O mercado teve uma segunda de escassos negócios e preços regionalizados. Chicago subiu e o dólar recuou, dificultando a adoção de uma tendência para as cotações domésticas. Os vendedores seguem retraídos, apostando em melhora nos referenciais.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 162,50 para R$ 162,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 161,50 para R$ 161,00. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 168,50 para R$ 168,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 163,00 para R$ 163,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 169,00 para R$ 169,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 169,00 para R$ 165,50. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 156,00 para R$ 152,00. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 161,00 para R$ 162,00.
Bolsa de Chicago
- Os contratos com vencimento em novembro registram valorização de 1,5% neste momento, cotado a US$ 13,78 1/4 por bushel;
- O mercado é sustentado por uma queda inesperada nas condições das lavouras norte-americanas;
- O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja;
- Segundo o USDA, até 25 de julho, 58% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 60% -, 30% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 60%, 29% e 11%, respectivamente.
Por Dylan Della Pasqua – Agência Safras
AGRONEWS – Informação para quem produz