Segundo colaboradores do Cepea, indústrias nacionais mostram necessidade de aquisição do grão para o curto prazo, ao mesmo tempo em que novas negociações para exportação têm sido realizadas – em junho, o Brasil escoou 13,75 milhões de toneladas da oleaginosa, um recorde para o mês, conforme dados da Secex.
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Entre 26 de junho e 3 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) manteve-se praticamente estável (-0,05%), fechando a R$ 114,93/saca de 60 kg. Já o CEPEA/ESALQ Paraná subiu ligeiro 0,85%, para R$ 109,19/saca de 60 kg na sexta-feira, 3.
De maio para junho, a média do Indicador Paranaguá cedeu 0,6%, enquanto a do Indicador Paraná registrou ligeiro aumento de 0,1%. O recuo do dólar no decorrer de junho limitou as valorizações do grão – de maio para junho, a média mensal da moeda norte-americana recuou expressivos 7,8%. Quanto aos derivados, os valores subiram no mercado brasileiro nos últimos dias. Além da alta no custo da matéria-prima, a demanda segue aquecida, especialmente por óleo de soja.
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A oferta desse derivado está baixa no Brasil, e indústrias de biodiesel estão demandando novos lotes para recebimento em curto prazo. Quanto ao farelo de soja, a procura voltou a se aquecer. No entanto, a média de junho foi 0,5% inferior à de maio. Neste caso, ressalta-se que compradores se abasteceram logo no início do mês, limitando o movimento de alta no restante do período.
Por Cepea
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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