Soja segue com preço elevado

No mercado da soja, compras aquecidas impulsionam os preços

A soja desponta mais uma vez como protagonista das atenções, com movimentos de mercado que refletem não apenas a dinâmica local, mas também fatores globais. Na última semana, observamos um incremento nos preços, impulsionado por um interesse comprador mais robusto e por incertezas climáticas em importantes regiões produtoras. Vamos analisar de perto os desdobramentos desse panorama e as perspectivas para os próximos dias.

Os últimos dias foram marcados por um cenário de compras mais aquecidas, com demanda interna e externa elevando suas ofertas de compra. Esse movimento não apenas firmou os preços, mas também sinalizou uma postura de antecipação diante de possíveis adversidades futuras. A retração vendedora contribuiu para esse quadro, mas o principal impulsionador foi a preocupação com a produtividade das lavouras argentinas.

A Argentina, enfrentou desafios climáticos nas últimas semanas, com uma onda de calor impactando as plantações entre o final de janeiro e o início de fevereiro. Essa condição preocupante levou os compradores a agirem de forma mais assertiva, temendo uma possível redução na oferta do país vizinho. Contudo, as recentes chuvas e previsões de aumento da umidade trazem uma perspectiva de alívio para as áreas afetadas, o que pode atenuar os temores em relação à produção argentina.

Apesar das preocupações pontuais, as perspectivas para a safra de soja na América do Sul permanecem positivas. As recentes condições climáticas adversas podem ter causado danos localizados, mas espera-se que uma recuperação parcial seja viável, especialmente com as previsões de umidade mais elevada nos próximos dias. Ainda assim, é importante ressaltar que a região sul-americana está projetada para uma safra volumosa.

Na análise anterior vimos que, “Os preços da soja estão abaixo dos R$ 120 por saca de 60 kg no mercado interno. Esse movimento, influenciado pela conjuntura internacional e pela demanda tanto interna quanto externa, suscita análises sobre as perspectivas para a próxima safra”. Clique aqui para ver essa análise na íntegra.

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