A manhã de sexta-feira (8) é de estabilidade para as cotações da soja na Bolsa de Chicago
Em dia de relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e ainda cercado por incertezas por conta da guerra comercial, os traders seguem optando pela cautela e por manterem-se na defensiva à espera da chegada de novas informações.
Assim, por volta de 6h55 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa recuavam entre 0,25 e 0,50 ponto, com o maio valendo US$ 9,02 e o agosto, US$ 9,22 por bushel. Os preços seguem trabalhando no mesmo intervalo há meses, com a especulação já desgastada por tantas notícias não confirmadas.
O novo reporte mensal de oferta e demanda do USDA que chega hoje deve, segundo especialistas, ainda apontar para estoques muito elevados nos EUA, acima das 24 milhões de toneladas e os números, ao serem confirmados, podem seguir pressionando as cotações.
Já para os estoques finais mundiais da commodity se espera uma ligeira redução, de 106,72 milhões de toneladas, projetadas no boletim anterior, contra a média esperada pelo mercado de 106,33 milhões. O intervalo de aposta das consultorias é de 104,4 a 113,57 milhões.
Os participantes do mercado acreditam ainda na possibilidade de uma redução na projeção da safra de soja do Brasil para 115,73 milhões de toneladas, contra 117 milhões de fevereiro. As expectativas variam de 115 a 118,5 milhões.
Para a safra da Argentina, o mercado aposta em algo entre 54 e 56,7 milhões de toneladas, com média de 55,23 milhões. No boletim anterior, o número foi de 55 milhões.
Por Carla Mendes/ Notícias Agrícolas