A realização de lucros continua na Bolsa de Chicago entre os futuros da soja negociados na sessão desta quarta-feira (7)
O mercado trabalha para se posicionar antes do novo reporte mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz amanhã e os traders optam por manter-se na defensiva, principalmente, depois dos últimos rallies.
Assim, por volta de 7h45 (horário de Brasília), a commodity perdia entre 2,50 e 3,25 pontos nos principais contratos, com o maio/18 – que é o mais negociado nesse momento e refeência para a safra do Brasil – valendo US$ 10,72 por bushel. O julho/18 mantinha os US$ 10,80.
Segundo explicam analistas internacionais, o mercado internacional espera que o boletim traga um corte nos números da safra da Argentina, na medida em que haja também uma demanda maior pelos produtos americanos e, consequentemente, uma correção também dos estoques dos Estados Unidos.
Afinal, as adversidades continuam a impactar sobre a nova safra argentina, com chuvas ainda muito localizadas e de baixíssimos volumes sendo registradas. E esse ainda é, também segundo analistas e consultores, importante fator de suporte para os preços na CBOT. A extesnão da cobertura dessas precipitações segue muito limitada e, portanto, não traz o alívio necessário.
“A falta de chuva na Argentina continua sendo o principal fator de preocupação da América do Sul. Alguns baixos índices pluviométricos têm sido adicionados para meados de março, sobre o Centro argentino. No entanto AgResource Mercosul (ARC) alerta que tais precipitações não serão o
suficiente para desacelerar as quebras”, diz o boletim diário da consultoria.
Por Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas