As exportações de carne suína alcançaram em abril de 2025 patamares impressionantes, confirmando o vigor e a competitividade do setor agropecuário nacional no mercado externo
De acordo com dados oficiais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o faturamento gerado pelas vendas internacionais de carne suína – tanto in natura quanto processada – somou expressivos R$ 1,73 bilhão, configurando-se como a segunda maior receita já registrada na série histórica iniciada em 1997. O montante é 9,3% superior ao resultado obtido em março deste ano e, mais impressionante ainda, representa um salto de 40% quando comparado ao desempenho do mesmo mês do ano anterior.
Além disso, o volume exportado em abril totalizou 127,8 mil toneladas, configurando um novo recorde mensal para o período e ocupando a terceira colocação no ranking histórico de maiores volumes já embarcados, consolidando assim a posição do Brasil como um dos principais fornecedores globais deste tipo de proteína animal.
Demanda internacional aquecida impulsiona embarques, enquanto mercado interno mantém estabilidade nos preços com oferta ajustada à procura em diferentes regiões do país
O cenário de exportações recordes evidencia a robustez da demanda internacional por carne suína, especialmente em um momento de recuperação econômica de importantes parceiros comerciais. O aumento expressivo nos embarques também reflete a preferência de mercados exigentes pela qualidade e segurança sanitária do produto brasileiro, que tem se consolidado como uma referência global em sustentabilidade e competitividade.
No mercado interno, entretanto, o comportamento é de estabilidade. Levantamentos realizados em diversas praças produtoras mostram que a oferta de suínos vivos segue bastante ajustada à demanda, gerando um ambiente de equilíbrio que mantém os preços estáveis tanto para o animal quanto para a carne no varejo. A
pesar da firmeza na procura, especialmente nos grandes centros consumidores, o ritmo não apresentou o aquecimento esperado para o início de mês, indicando que fatores como o poder de compra do consumidor e o cenário macroeconômico interno ainda exercem influência direta sobre a velocidade de absorção da proteína suína no mercado. Clique aqui e acompanhe o agro.

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