Agosto registrou mais uma semana de valorização do suíno vivo ou ao menos de estabilidade nos estados, porém, o preço da carne apresentou retração
A semana encerrada no último dia 13 apontou alta no preço do suíno vivo em quatro dos sete estados pesquisados. Nos outros três, houve estabilidade. Agosto vem demonstrando uma tendência de alta. Entretanto, o preço da carne no mercado interno não vem acompanhando essa alta.
Segundo especialistas, a demanda maior dos frigoríficos exportadores e os altos custos da ração para os produtores pressionaram os preços para cima nessa primeira quinzena de agosto.
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Já no atacado, a cotação da carne apresentou queda e os motivos são a fraca demanda interna devido ao baixo poder de compra de muitos brasileiros.
Em Santa Catarina, após queda no preço do suíno vivo na penúltima semana, houve uma alta de 1,60%, elevando o preço para R$ 7,22. Apesar do aumento, o estado apresentou queda em relação ao preço se comparado com o final de julho, quando cobrava R$ 7,70.
Pela terceira semana consecutiva, o estado do Mato Grosso registrou alta no preço do suíno vivo, dessa vez de 0,71%, chegando assim ao valor de R$ 5,65. No final de julho estava R$ 5,60.
O Distrito Federal registrou alta pela segunda semana consecutiva no preço do suíno vivo, dessa vez de 1, 41%, chegando assim ao valor de R$ 7,20. No final de julho estava R$ 7,05.
Dentre os estados que elevaram seus preços na última semana, o Paraná foi quem mais surpreendeu, registrando alta de R$ 14,91% no preço do suíno vivo, fazendo assim, com que valor chegasse em R$ 7,40. O motivo para esse aumento bem acima dos demais, está no fato de nas duas semanas anteriores, o estado ter registrado quedas significativas no preço.
Em São Paulo, a tendência de estabilidade no preço do quilo do suíno vivo chegou à quinta semana consecutiva sem alteração no valor que novamente ficou em R$ 7,20.
Em Minas Gerais e Goiás, a semana também foi de estabilidade, mantendo o mesmo preço de São Paulo (R$ 7,20). No final de julho, o valor cobrado era de R$ 7,00 em ambos os estados.
Fonte: Acrismat
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