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Após suínos recuarem em maio, os embarques brasileiros de carne suína in natura voltaram a aumentar no mês de junho
A receita em moeda nacional também cresceu significativamente no período, atingindo o melhor resultado desde outubro/21. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea, em junho, o Brasil embarcou 83,5 mil toneladas da proteína in natura, 4,7% a mais que em maio, mas 14,6% inferior ao volume exportado de junho/21.
Ainda de acordo com a Secex, o setor exportador faturou US$ 202,9 milhões com as vendas internacionais em junho, avanço de 6,3% frente ao mês anterior. Em moeda nacional, a receita cresceu expressivos 8,7% no comparativo mensal, somando o melhor resultado desde outubro/21. Além do aumento (de 1,6%) no valor médio pago pela tonelada do produto, que passou de US$ 2.391,58 em maio/22 para US$ 2.429,42 em junho/22, a valorização da moeda norte-americana frente ao Real no mesmo período (de 2,2%), passando de R$ 4,95 para R$ 5,06, reforçou o aumento da receita em Reais.
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De janeiro a junho de 2022, o setor suinícola embarcou 458,1 mil toneladas de carne in natura, queda de 8,5% frente às 500,6 mil toneladas do mesmo período de 2021. Esse cenário é resultado sobretudo da retração dos envios à China, principal parceiro comercial do Brasil. Apesar do recuo das compras por parte da
China, agentes do setor nacional têm se mostrado otimistas com as vendas ao exterior no segundo semestre deste ano. Isso porque as vendas da carne brasileira a outros importantes parceiros comerciais têm crescido.
Além disso, há a expectativa de intensificação nos envios da proteína ao Canadá, que, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), já habilitou sete unidades brasileiras produtoras da carne. Ressalta-se que o país norte-americano foi destino de apenas 164 toneladas de proteína suína brasileira nos últimos 10 anos.
Fonte: Cepea/ESALQ
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