Embora em recuperação, as exportações brasileiras de carne de frango fecharam os 10 primeiros meses de 2017 sem ter alcançado o mesmo volume de janeiro-outubro de 2016
Mas isso já exclui a principal Região exportadora do Brasil: no Sul, o volume até aqui exportado aumentou 1,05%. Nas outras quatro Regiões os resultados ainda são negativos.
O aumento registrado no Sul não foi geral, restringiu-se ao Paraná (+2,83%) e, em menor escala (+0,28%) ao Rio Grande do Sul. Ou seja: Santa Catarina ainda opera com um déficit, de 1,18%, em relação a idêntico período de 2016.
Já na segunda principal Região exportadora do País, o Centro-Oeste, apenas uma das quatro UFs apresenta resultado positivo: o Mato Grosso do Sul. Apesar, porém, da evoluÇão expressiva (+8,11%), o volume sul-mato-grossense não conseguiu neutralizar a queda das outras três UFs da Região que, por isso, encerra os 10 primeiros meses do ano com um recuo de 4,29%.
Mesmíssima situação é observada no Sudeste, onde apenas uma das quatro UFs – o Espírito Santo – registra expansão em relação a 2016. Mas devido à pequena participação nas exportações, mesmo em termos regionais – menos de 1% do total exportado pelo Sudeste – os 13,14% de ganho dos capixabas foram insuficientes para impedir o recuo dos embarques da Região, que encerra o período com redução de, praticamente, 9% – um índice que inviabiliza qualquer possibilidade de reversão no bimestre final de 2017.
Respondendo por pouco mais de dois milésimos do volume até aqui exportado, as Regiões Nordeste e Norte também tendem a manter os resultados atuais, ou seja, devem fechar 2017 com volume negativo em relação ao ano anterior. Sob este aspecto, aliás, mantidas as médias registrados entre janeiro e outubro, apenas o Sul obterá resultado positivo no corrente exercício. E a perspectiva atual é a de uma expansão inferior a meio por cento nas exportações brasileiras de carne de frango.
A ressalvar, no tocante à tabela abaixo, que as variações no preço médio não significam, necessariamente, aumento ou queda dos valores praticados. Assim, por exemplo, a redução de 33% no preço médio do Nordeste pode decorrer de mudanças nos itens exportados – cortes (mais valiosos) no ano anterior e frango inteiro no presente exercício.
Fonte: Avisite