Produzido no Brasil, curta-metragem de 3 minutos e 37 segundos convida o público a sentir o cotidiano de um universitário com TDAH
O que acontece dentro da mente de alguém com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)? Quais são os sons, os silêncios e os pensamentos fragmentados que preenchem os dias e as noites de quem vive com esse diagnóstico? Essas são algumas das perguntas que o documentário “TDAH – A LINHA QUE NÃO É RETA” propõe explorar.
Com direção e produção de Vicente Delgado, o filme é uma experiência sensorial e poética que mergulha na intimidade emocional de Luan – um estudante universitário brasileiro tentando lidar com os impactos invisíveis do TDAH. Usando a mais nova tecnologia digital, o curta apresenta uma linguagem cinematográfica focada mais em sensações do que em explicações, buscando aproximar o público da vivência real de quem convive diariamente com o transtorno.
Visual impressionante
Visualmente, “TDAH – A LINHA QUE NÃO É RETA” impressiona pela qualidade estética alcançada em uma produção independente de baixo orçamento. Produzido no Brasil e trabalhado com recursos totalmente digitais, o filme explora ao máximo a profundidade de campo, os contrastes de luz e a riqueza de texturas, criando um ambiente visual que dialoga diretamente com o estado emocional do personagem.
O trabalho de color grading é um dos destaques da obra. Cada ato do documentário carrega uma paleta de cores cuidadosamente pensada para refletir os diferentes estados emocionais do protagonista. Tons frios e dessaturados dominam as cenas de crise e ansiedade, enquanto cores quentes e suaves aparecem nos momentos de acolhimento e respiro emocional. Essa transição cromática não apenas reforça a narrativa, mas também provoca uma resposta sensorial no espectador.
Outro elemento técnico de destaque é o uso criativo de ferramentas de inteligência artificial. Softwares como o Google Veo (versões 2 e 3) foram empregados para geração das cenas com qualidades cinematográfica sem precedentes, criando uma atmosfera entre realidade e percepção mental. A manipulação de voz, com Eleven Labs e ferramentas do Google, trouxe nuances emocionais para as camadas de narração e vozes internas do personagem, enquanto o Chat GPT Plus foi fundamental no processo de desenvolvimento de roteiro, estruturação narrativa e construção de diálogos.
A montagem, realizada com o CapCut PRO, traz cortes precisos, efeitos especiais, variações de ritmo e sobreposições sonoras que simulam a desorganização cognitiva típica do TDAH, sem abrir mão de uma estética cinematográfica limpa e contemporânea. O resultado é um curta com forte identidade visual e sonora, que consegue entregar uma experiência emocionalmente imersiva e tecnicamente refinada.
Além da estética visual, a sonoridade do filme também é um elemento narrativo. Sobreposições de vozes internas, ruídos urbanos, silêncios dramáticos e batimentos cardíacos criam uma atmosfera imersiva, reforçando o caráter sensorial da obra.
Ficha Técnica
A produção foi realizada durante o mês de junho de 2025, com locações que retratam o ambiente cotidiano de um estudante universitário brasileiro. O projeto busca ampliar o debate sobre a importância do diagnóstico correto do TDAH, combatendo estigmas e promovendo empatia. Com uma abordagem intimista e não didática, o filme não pretende explicar o transtorno, mas sim mostrar como ele é sentido por dentro.
Título: TDAH – A LINHA QUE NÃO É RETA
Direção / Produção: Vicente Delgado
Duração: 03:37
Local: Brasil
Formato: 4K Digital
Gênero: Documentário / Saúde Mental / Cinema Sensorial
Ferramentas de IA: Google Veo (2 e 3), Eleven Labs, Chat GPT Plus, CapCut PRO
Data de Produção: Junho/2025
O documentário está disponível gratuitamente no YouTube e já começa a circular entre comunidades online de saúde mental, estudantes e entusiastas de cinema independente.
Aperte o play no vídeo abaixo e sinta essa emoção!
AGRONEWS é informação para quem produz