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Sabor, rica em proteínas, vitaminas e ômega 3, saudável e sem espinhas são atributos destacados pelos entrevistados em pesquisa inédita sobre o perfil do consumidor de tilápia no Brasil
Pesquisa comprova que 7 entre 10 consumidores de peixes preferem a tilápia – O peixe é a proteína animal mais saudável do mercado. Esta é a opinião de 83% das 4.200 pessoas que compram alimentos entrevistadas na pesquisa realizada pelo Instituto Axxus com apoio da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR). O levantamento inédito – realizado entre abril e maio de 2022 com pessoas das classes A, B e C, sendo 64% mulheres e 36% homens, e 93% com mais de 26 anos de idade – também mostrou que 93,21% da amostra consome peixe regularmente, sendo a tilápia a espécie preferida por 76,93% desse universo.
As qualidades mais destacadas da tilápia pelos entrevistados são:
- Saborosa e saudável;
- Muitas proteínas;
- Fácil digestão;
- Ajuda a manter o peso;
- Não tem gordura;
- Tem ômega 3;
- Possui muitas vitaminas;
- Tem poucas espinhas.
“A pesquisa objetiva identificar, pela primeira vez, o perfil do consumidor de tilápia, espécie de peixe de cultivo líder no país. Em 2021, o Brasil produziu 534 mil toneladas de tilápia, posicionando-se como o quarto maior produtor no mundo”, explica o prof. Rodnei Domingues, do Instituto Axxus, responsável técnico pela pesquisa “O Consumidor de Tilápia no Brasil”.
O levantamento mostrou que 28% das pessoas saem de casa determinadas a comprar tilápia nos supermercados, mercados menores, feiras livres e peixarias. “Há um universo de 72% de consumidores a ser conquistados nos pontos de venda”, destaca o prof. Rodnei Domingues. “Destes, 76% compram se o preço for adequado e 85% são atraídos por fatores como aparência da tilápia, qualidade dos filés e embalagem”, complementa.
Os apaixonados por tilápia não fazem muita distinção entre peixe fresco ou congelado: 32% preferem o alimento congelado e 44% o produto fresco. “Um indicador importante é que 87% dos entrevistados preferem comprar tilápia quando a embalagem permite ver o produto”, informa o prof. Domingues.
A pesquisa apresentou desafios para a tilápia. Um deles é fazer com que os consumidores que apreciam esse peixe comprem com mais frequência, uma vez que 62% dos entrevistados informaram que adquirem tilápia a cada dois meses ou mais. Apenas 7% compram tilápia todas as semanas.
Os consumidores de tilápia (77% do universo pesquisado) também disseram que comprariam mais o peixe se o encontrassem com mais facilidade. “Essa informação é extremamente relevante para a indústria da tilápia, pois mostra que há demanda e é preciso manter o ritmo de crescimento da produção – em 2021, o país produziu 9,8% a mais do que no ano anterior”, destaca Francisco Medeiros, presidente executivo da PeixeBR.
A pesquisa “O Consumidor de Tilápia do Brasil” foi realizada para conhecer as opiniões a respeito do consumo de tilápia no Brasil, incluindo preferências, objeções, sentimentos e sugestões das pessoas que compram e que não compram o produto, além de proporcionar aos produtores informações que contribuam com suas estratégias.
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Paraná é o maior produtor de Tilápia
O Anuário 2022 da Peixe BR (Associação Brasileira da Piscicultura) aponta, mais uma vez, o Paraná como o maior produtor de tilápia produzida em cativeiro. Segundo o documento, a produção cresceu 9,3%, em 2021, com 188 mil toneladas, 16 mil toneladas a mais do que no ano anterior. O cultivo da tilápia respondeu por 182 mil toneladas, mais que o volume somado dos dois Estados que aparecem na sequência, São Paulo (76 mil toneladas) e Minas Gerais (47 mil toneladas).
O Estado tem um modelo de produção relacionado com as cooperativas agrícolas, com ênfase na região Oeste e, mais recentemente, no Noroeste. O investimento passa por infraestrutura, frigoríficos para abate e capacitação dos produtores.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Axxus, com apoio da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), ouviu 4.200 pessoas das classes A, B e C, tem nível de confiança de 99% e margem de erro de 2%. Os dados foram coletados presencialmente com 3.758 pessoas e por telefone, com agendamento prévio, com 442 entrevistados. Regionalmente, foram consultados 51% das pessoas do Sudeste, 19% do Nordeste, 17% do Sul, 8% do Centro-Oeste e 5% do Norte.
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