A oferta de trigo segue baixa no mercado doméstico, contexto que tem reduzido a liquidez, mas mantido em alta os preços do cereal.
Nesse cenário, em fevereiro, os preços médios do trigo em Santa Catarina atingiram os maiores patamares nominais desde julho de 2018. No Paraná e em São Paulo, as médias de fevereiro são as maiores desde agosto/18 e no Rio Grande do Sul, desde setembro/19. Segundo colaboradores do Cepea, boa parte dos triticultores está afastada das vendas, aguardando para negociar futuramente os lotes em estoques.
Esses agentes estão atentos ao dólar fortalecido – que encarece as importações – e ao fato de o governo argentino elevar os impostos das exportações de produtos agrícolas (as chamadas “retenciones”). Do lado comprador, alguns moinhos já apontam que estão com estoques curtos e que precisam retomar as aquisições.
Entretanto, esses agentes têm dificuldades em encontrar lotes disponíveis para venda. Em fevereiro, a média do Paraná ficou 7,1% acima da de janeiro. As médias dos estados sul-rio-grandense, paulista e catarinense superaram em 5,1%, 5,4% e 3,5% as de janeiro, respectivamente.
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Fonte: Cepea