O relatório de dezembro de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta quinta-feira (9), estimou a produção mundial de arroz beneficiado em 510,78 milhões de toneladas para 2021/22, ante 511,72 milhões no mês anterior. Para 2020/21, foi estimada safra de 507,20 milhões de toneladas
As exportações mundiais de arroz beneficiado foram estimadas em 49,74 milhões de toneladas para 2021/22, ante 49,66 milhões no mês passado. A estimativa para o consumo é de 510,91 milhões de toneladas de beneficiado para 2021/22, ante 511,27 milhões de toneladas indicadas no mês anterior.
Baseado nas estimativas de produção, exportação e consumo, os estoques finais mundiais de arroz beneficiado na temporada 2021/22 foram previstos em 186,80 milhões de toneladas, ante 187,94 milhões de toneladas no relatório passado. Para 2020/21, foram estimados estoques de 186,93 milhões de toneladas.
A Índia deverá produzir 125 milhões de toneladas beneficiadas em 2021/22; a Tailândia, 19,3 milhões; e o Vietnã, 27,1 milhões. A safra brasileira está estimada em 8,02 milhões de toneladas de beneficiado. A safra da Indonésia está projetada em 35,35 milhões de toneladas. A produção chinesa está estimada em 148,99 milhões de toneladas.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
O setor orizícola brasileiro busca prorrogar e expandir cota de exportação de arroz para o México. Há 2 anos o governo brasileiro vem negociando para que ocorra uma “cooperação” entre os dois países no setor alimentício. O Brasil abre as portas para o feijão produzido no México e, em contrapartida, o México iria importar maiores volumes de arroz brasileiro. Na semana passada, o Brasil embarcou cerca de 32 mil toneladas de arroz em casca para o México.
Há intensa movimentação da política externa, autoridades setoriais e empresas interessadas para que os mexicanos prorroguem até, pelo menos, 28 de fevereiro a isenção das taxas que concedeu ao grão brasileiro para o ano civil de 2021.
Por Rodrigo Ramos – Agência Safras
AGRONEWS® – Informação para quem produz