Não é preciso nem dizer que qualquer ato que cause destruição, vandalismo e atente contra a democracia deve ser rechaçado e repudiado não só pelas partes envolvidas, mas por todos nós brasileiros. Portanto considera-se que a vandalismo na Aprosoja Brasil é um crime contra o agro brasileiro. (No final da matéria você vai saber qual foi o grupo que assumiu este atendado e conferir uma imagem que representa bem toda essa situação)
É justamente neste contexto que as entidades do agro se manifestaram oficialmente em notas de repúdio ao ato praticado na última quinta-feira(14) na sede da Aprosoja Brasil. Confira o posicionamento oficial a respeito deste lamentável episódio.
NOTA OFICIAL DA APROSOJA BRASIL
Aprosoja Brasil repudia invasão de sua sede e toma medidas para punir responsáveis.
A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) repudia de forma veemente a invasão e a depredação de sua sede na manhã desta quinta-feira (14.10), em Brasília.
A entidade já está tomando as providências cabíveis junto às autoridades policiais para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados por cada um dos crimes cometidos.
Esta invasão covarde é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e coloca em risco a integridade física de seus colaboradores e associados.
No momento da invasão, uma funcionária da associação que estava no recinto precisou se esconder dentro do banheiro com medo de ser agredida pelas mais de 60 pessoas que participaram do crime.
Apesar do episódio, a entidade seguirá representando milhares de produtores rurais de todos os tamanhos e de todos os estados brasileiros que produzem soja e milho, grãos esses que são essenciais para garantir a alimentação da população brasileira e de diversos países.
Manifestações como esta não constroem nada de bom e são o oposto do que a sociedade brasileira precisa neste momento, que é de união, serenidade e equilíbrio para superar os efeitos da pandemia e da crise econômica que se seguiu, gerar empregos e combater a fome e cuidar dos mais vulneráveis. E é com este espírito que nos revestiremos para seguir trabalhando.
Sem soja e milho não seria possível produzir carnes, leites, ovos e derivados, nem gerar e manter milhões de empregos no campo e, principalmente, nas cidades, com toda uma cadeia complexa de comércio, serviços e de logística induzida pela produção no campo.
NOTA OFICIAL DO SISTEMA FAMATO
O Sistema Famato considera os atos de vandalismo na sede da Aprosoja Brasil, em Brasília, uma afronta à democracia brasileira, à legislação vigente e à convivência civilizada. A sede da entidade foi pichada e depredada por vândalos na manhã de quinta-feira (14/10).
Episódios como este sinalizam o desprezo de determinados segmentos em estabelecer diálogos equilibrados e entendimentos, utilizando-se de atos criminosos como tentativa de desestabilizar a ordem pública. Enquanto um lado trabalha e produz, o outro depreda e destrói o patrimônio dos brasileiros.
A invasão e a depredação em todo e qualquer patrimônio, seja público ou privado, demonstram desrespeito ao direito de propriedade e prejudicam a ordem social.
O agronegócio foi responsável por 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2020. Além de contribuir com o fornecimento de alimentos, promove a geração de emprego e renda para milhares de brasileiros.
A Famato espera que a autoridade policial investigue e aponte os responsáveis pelo crime e que o Judiciário faça seu papel de promover a ordem e a justiça neste país. Resta do episódio a demonstração inequívoca à sociedade com quem ela pode contar para o desenvolvimento da nação: aqueles que trabalham de forma ordeira e legal.
NOTA OFICIAL DA ABRAMILHO
A Abramilho lamenta e repudia a invasão da sede de entidades representativas dos produtores rurais brasileiros, ocorrida nesta quinta-feira (14), em Brasília (DF), e confia no trabalho das autoridades da segurança pública local para identificar e aplicar a lei aos responsáveis.
Mais do que nunca, o momento do país requer diálogo e respeito às instituições, e ações como esta não contribuem em nada para superação de nossos desafios em favor do desenvolvimento socioeconômico nacional.
NOTA OFICIAL DA FRENTE PARLAMENTAR DA AGROPECUÁRIA
A Frente Parlamentar da Agropecuária informa que é contra qualquer ato de vandalismo.
Instigar a animosidade social e/ou entre setores é o que menos precisamos neste momento em que o Brasil tenta resgatar seu crescimento, a geração de empregos e renda, combater a fome e a miséria, ampliadas em virtude da pandemia mundial.
Ressalta-se que a agropecuária possui os melhores indicadores econômicos e sociais do país, apresentando a maior geração de novas vagas de trabalho dos últimos 10 anos.
A divisão do Brasil não ajuda no desenvolvimento de soluções e políticas que precisamos urgentemente construir, com vistas a um futuro melhor, com diálogo e segurança.
Somos todos brasileiros. Queremos um só Brasil: com emprego e renda, sem fome!
Entenda o caso
O escritório em Brasília que abriga a sede da Aprosoja Brasil (Associação dos Produtores de Soja do Brasil), Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Abrass (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja), foi vandalizado na manhã da última quinta-feira, 14 de outubro. Veja o vídeo abaixo com imagens logo após a ação.
As organizações da Via Campesina assumiram a autoria do ataque à sede de associações de produtores rurais nesta quinta-feira, em Brasília. Segundo comunicado divulgado no site do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a “ação simbólica” faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar: Contra o Agronegócio para o Brasil não passar fome.
Segundo nota divulgado no site do MST, “A ação, que contou com a participação de cerca de 200 camponeses e camponesas, denunciou o protagonismo que o Agronegócio cumpre no crescimento da fome, da miséria e no aumento do preço dos alimentos no Brasil. Neste ano, o Agronegócio, com a produção de soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente, está batendo recordes de exportações e lucros.”
“Participam da ação o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento pela Soberania Popular na Mineração(MAM), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Pastoral da Juventude Rural (PJR), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e Movimento das Pescadoras e Pescadores Artesanais (MPP).”, informa o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST.
Uma imagem vale mais que mil palavras
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