Dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indicam que os recentes episódios de Influenza Aviária registrados na avicultura norte-americana em pouco ou nada influenciaram as exportações locais de carne de frango – ao contrário do ocorrido em 2015/2016, ocasião em que as mesmas ocorrências fizeram as exportações dos EUA recuarem ao menor nível dos últimos 10 anos
Ainda assim, o setor apenas retornou aos níveis registrados antes daquele surto de Influenza Aviária, sem obter maior avanço em relação ao que então vinha sendo registrado. Recentemente, o maior volume anualizado alcançado pelos EUA ocorreu em agosto de 2021, ocasião em que o acumulado em 12 meses somou 3,381 milhões de toneladas. Pois esse volume está menos de duas mil toneladas acima do recorde anterior – pouco mais de 3,379 milhões de toneladas, volume acumulado nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2014.
Já as exportações brasileiras – que, na década passada, se beneficiaram da crise enfrentada pelos EUA – vivem agora momento muito similar àquele. Ou seja: como em 2015/2016, o volume anualizado em 2021/2022 registrou variação superior a 10% em pouco mais de 12 meses.
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Partindo de 10 anos atrás constata-se que as exportações de carne de frango dos EUA chegaram a abril de 2022 (último dado disponibilizado pelo USDA) com um incremento que não chega a 1% (3,317 milhões de toneladas em maio de 2012; 3,348 milhões de toneladas em abril passado).
Dez anos depois, as exportações brasileiras são quase 20% maiores (3,652 milhões/t em maio de 2012; 4,353 milhões/t em abril/22). E se em 2012 o Brasil respondeu por 52% do volume total exportado pelos dois países, em 2022 respondendo por mais de 56%.
Fonte: Avisite
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