A cultivar de feijão carioca tem produtividade que pode atingir até 4.500 quilos por hectare
O Instituto Agronômico (IAC) apresenta a sua 51ª cultivar de feijão. Trata-se da IAC 1849 Polaco, desenvolvida para atender às demandas da cadeia de produção do feijão e oferecer um produto de alta qualidade, com tolerância ao escurecimento do grão e baixo tempo de cozimento, além de ciclo precoce na lavoura.
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Essas características são as mais desejadas nesse segmento e agregam valor ao produto final. “A tolerância ao escurecimento está relacionada às preferências de mercado por feijões cariocas com grãos mais claros, que são relacionados com feijões de fácil cozimento, muito embora isso não esteja cientificamente comprovado”, explica Chiorato.
A variedade tem grãos creme com listras de coloração marrom claro. Cozinha em cerca de 30 minutos e seu teor de proteína é de 20%. É precoce, com ciclo médio de 90 dias, e a produtividade média é de 2464 quilos por hectare, podendo atingir até 4.500 quilos por hectare. Além desses benefícios, o ciclo mais curto reduz custos no manejo das plantas.
“Por exemplo, tem-se a redução de defensivos agrícolas porque a planta fica menos tempo exposta aos estresses bióticos. O mesmo ganho ocorre para fatores abióticos: cultivares precoces de feijoeiro utilizam menos irrigações e energia até finalizar seu ciclo de 75 dias, quando comparado a uma cultivar de ciclo normal de 90 dias”, detalha Carbonell.
Ainda no aspecto agronômico é estável em produção de grãos e tolerante às principais doenças do feijoeiro, o que possibilita um manejo integrado com os diversos sistemas de produção de grãos. Sob condições naturais de cultivo, a variedade é resistente à antracnose e moderadamente resistente à mancha angular, à murcha de fusarium, ao crestamento bacteriano e à murcha de Curtobacterium.
É recomendada para o cultivo na época das águas, da seca e de inverno no estado de São Paulo, nas safras das águas e seca nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Para a cadeia de produção, a mais recente cultivar de feijão carioca do IAC oferece elevado potencial produtivo, tolerância ao escurecimento dos grãos, tolerância para o patógeno da antracnose e para os patógenos da murcha de fusarium e crestamento bacteriano.
Fonte: Ibrafe
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