Pressionados pela menor demanda interna ao longo de 2022, devido ao menor poder de compra da população, os preços dos ovinos (carne ovina e do cordeiro vivo) recuaram na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea em 2022 na comparação com o ano anterior, em termos reais
De janeiro a abril, as cotações do animal vivo e da carcaça recuaram com o volume baixo de negociações. A oferta controlada de animais, porém, limitou as quedas. Em maio, tanto os valores dos animais quanto os da carne subiram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.
De acordo com colaboradores, a demanda de redes varejistas, açougues e restaurantes apresentou leve melhora em relação aos meses anteriores. Contudo, os volumes negociados ainda seguiram abaixo das expectativas do setor, em especial na comparação com anos passados. Em junho e julho, os valores voltaram a recuar, e subiram novamente somente entre os meses de agosto e setembro, quando a demanda doméstica se intensificou.
A expectativa do setor era de que os valores continuassem em alta até dezembro, com o típico aumento do consumo, devido às festas de fim de ano, mas esse movimento não ocorreu, e as cotações fecharam o ano em baixa.

No Rio Grande do Sul, o ovino vivo se desvalorizou 14,4% entre 2021 e 2022, negociado, em média, a R$ 10,52/kg. Em São Paulo e no Paraná, as quedas foram de 7,2% e 7,1%, respectivamente, com médias de R$
13,09/kg no mercado paulista e de R$ 12,73/kg no paranaense.
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