Comparativamente a meses anteriores, as exportações de carnes in natura sofreram alguma desaceleração em setembro. Em agosto, por exemplo, aumentaram praticamente 15% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já no mês passado a variação anual foi de apenas 1,66%.
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A maior atuação para esse baixo desempenho vem da carne de frango que, mais uma vez, sofreu redução de volume (de 4,5%) em relação ao mesmo mês de 2019. Mas a carne bovina também contribuiu para a desaceleração, pois, no mês, seus embarques perderam o ritmo anterior, aumentando menos de 3%. Assim, somente a carne suína permaneceu na mesma boa marcha, pois seus embarques em setembro aumentaram quase 36%.
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Em termos de preço, nenhuma das três carnes se salvou, pois todas obtiveram preço médio inferior ao de setembro de 2019. Mas, novamente, as maiores perdas (16,61% a menos) recaíram sobre a carne de frango, o preço da carne bovina recuando quase 3% e o da suína permanecendo praticamente estável (queda de 0,26%).
Com tais desempenhos, apenas a carne suína obteve aumento (de quase 35,5%) na receita cambial. A da carne bovina sofreu ligeiro recuo (de apenas 0,09%) e a da carne de frango enfrentou queda superior a 20%. Em consequência, a receita cambial das três carnes, considerado exclusivamente o produto in natura, acabou registrando queda superior a 5%.
Por Avisite
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