Ao contrário do ocorrido um ano atrás, em setembro de 2020 o frango vivo comercializado no interior paulista obteve sensível valorização.
No ano passado – e não só em setembro, mas por quase cinco meses consecutivos – a cotação do frango vivo permaneceu inalterada. E, além disso, atuou apenas como um valor referencial, pois grande parte das vendas esteve sujeita a substanciais descontos.
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Neste ano, os preços voltaram a permanecer estáveis. Mas após quatro reajustes quase consecutivos logo no início do período. Além disso – e a despeito da estabilidade na maior parte de setembro (18 dos 25 dias de negócios do mês) – o mercado da ave viva permaneceu firme, praticamente alheio às variações do mercado final (ave abatida). A ponto de obter um quinto reajuste no último e derradeiro dia de setembro – comportamento que antecipa nova quebra de recorde em outubro corrente.
Em decorrência, o recorde de preço (nominal) que havia sido atingido em agosto passado já ficou para trás. E os R$4,10/kg que prevaleceram na maior parte do mês fazem com que a média mensal atinja a marca, inédita, de R$4,08/kg, resultado que representa aumentos de 4,5% e 23,5% sobre, respectivamente, agosto passado e setembro de 2019.
Graças a esse e a outros bons desempenhos recentes, o frango vivo completa os três primeiros trimestres do ano com um valor médio – R$3,44/kg – cerca de 5% superior ao de idêntico período de 2020. Notar, de toda forma, que mesmo essa valorização – insuficiente para cobrir a evolução dos custos de produção – se concentrou inteiramente neste terceiro trimestre de 2020, pois, no fechamento do primeiro semestre, os resultados do ano foram negativos, por força do fraco desempenho enfrentado no segundo trimestre.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz