Educador canino responde as principais dúvidas sobre o tema e dá dicas para manter o bem-estar dos animais durante as festas de fim de ano
O mês de dezembro chegou, e com ele as esperadas festas de Natal e Ano Novo, mas o momento de celebração dos humanos pode ser desafiador para os cães, por conta dos fogos de artifício, que são utilizados com frequência nessa época.
Mas, por que isso acontece? Os cães têm uma audição aguçada, por isso detectam sons a longa distância. Durante a queima de fogos os animais ouvem o barulho alto e estridente dos artefatos em uma frequência diferente dos humanos e não conseguem identificar a origem do ruído, por isso, o interpretam como uma ameaça e isso desperta sentimentos como pânico e medo. É comum que os cães se escondam, e em casos graves a fobia pode até mesmo provocar a fuga ou acidentes.
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Por isso, as típicas queimas de fogos podem ser um problema para os pets. Mas, como identificar se o cão tem medo dos artefatos e como agir para manter o bem-estar dos animais durante as festas do fim do ano? Pensando em auxiliar os tutores com essas e outras dúvidas o educador canino e parceiro da Ceva Saúde Animal, Edinei Horacio Gois respondeu as 5 dúvidas mais comuns sobre o tema. Confira:
1.Quais os sinais apresentados pelo cão que tem medo de fogos?
O medo pode se manifestar de diferentes formas. O pet pode apresentar sinais corporais, como tremores, rabo entre as pernas, corpo curvado e orelhas abaixadas. Além disso, ele pode ter mudanças comportamentais, como procurar se esconder pela casa, buscar pelos tutores, latir em excesso ou ficar agressivo com outros cães da casa, por exemplo. Por isso é preciso ficar atento ao comportamento do pet nesses momentos para identificar uma possível fobia.
Como preparar os pets para a queima de fogos?
O ideal é que ao longo da vida do pet sejam feitas associações positivas com os sons de fogos, iniciando o processo logo na infância. Dessa forma o barulho se tornará algo “normal” dentro da vida do cão. É possível, por exemplo, usar vídeos do Youtube para fazer esse treinamento. Mas, é importante ressaltar que isso não significa que o pet não possa desenvolver esse medo ao longo da vida.
No caso das festas de fim de ano, quais medidas os tutores podem adotar para auxiliar os cães que tem medo dos artefatos?
Nestes casos onde a situação é previsível, ou seja, o tutor sabe que haverá a queima de fogos, o ideal é deixar os cães em locais onde seja possível minimizar o barulho externo. É importante que o cão já esteja habituado a esse lugar, e o tutor pode colocar músicas clássicas em um volume um pouco mais alto para ajudar a abafar o som dos fogos. Além disso, nessas datas o tutor pode proporcionar um dia com mais atividades físicas e mentais para o pets, isso irá fazer com que os animais gastem energia e fiquem mais relaxados no período noturno, onde tipicamente ocorre o barulho dos artefatos.
O que fazer para distrair o pet?
Uma vez que o pet está nesse local protegido o tutor pode tornar o momento agradável oferecendo ao cão seu petisco preferido e brincando com ele. Dessa forma o animal fará uma associação positiva com aquele cenário.
Como acalmar um pet que está com medo?
Além de preparar um local tranquilo para o animal, o ideal é que o tutor fique próximo do pet, que no momento de estresse pode querer pedir colo ou simplesmente buscar ficar ao seu lado. A simples proximidade com o tutor irá ajudar a acalmar o animal.
Para que os fogos de artifício não sejam um desafio para os pets é importante que os mesmos sejam acostumados com o som ao longo da vida, e em caso de fobia, sejam treinados para associar o barulho a algo rotineiro. Além disso, existe no mercado, um produto que é a cópia sintética do odor materno canino e quando presente no ambiente, é capaz de transmitir ao cão a sensação de bem-estar, conforto e tranquilidade. Esse produto pode ser utilizado no ambiente para melhorar o bem-estar do pet durante a queima de fogos.
Sobre a Ceva Saúde Animal
A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br
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