Produtores de ovos sofreram perdas expressivas no segundo semestre
Embora os produtores de ovos tenham elevado seu plantel no decorrer do ano e contribuído de maneira eficaz para que a população pudesse se beneficiar de um alimento nobre, barato e de grande valor nutritivo, o saldo foi altamente oneroso na base de produção.
Preponderantemente porque as matérias-primas básicas essenciais – milho e farelo de soja – utilizadas na alimentação do plantel produtivo atingiram níveis de preços extraordinários.
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O farelo de soja iniciou distanciamento em relação ao milho e ovos já no decorrer de maio e atingiu alarmantes 103% de evolução em novembro e encerrando o ano com leve retração, mas se mantendo ainda próximo dos 100%.
O milho acompanhou a evolução dos ovos até junho e, no segundo semestre, evoluiu expressivamente atingindo o ápice de 63% em novembro e sofrendo, também, leve involução em dezembro, mas ainda na casa de expressivo 51%
O preço médio da caixa de ovos, por sua vez, apresentou evolução máxima variando na casa dos 25%-26% no período inicial do distanciamento e isolamento social no enfrentamento do Coronavírus, em março e abril. Após esse primeiro momento os preços foram retrocedendo gradativamente e começaram recuperação apenas a partir de outubro. Mesmo assim, o índice alcançado neste mês de encerramento é de 18%.
A consequência da menor evolução na cotação dos ovos em comparação com os índices expressivos nos grãos impôs aos avicultores preços altamente onerosos no segundo semestre. Assim, será preciso um esforço conjunto do setor de postura comercial para restabelecer a saúde financeira das empresas e fazer de 2021 um ano mais prospero.
Por Ovosite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz