Sigmund Freud é certamente um dos nomes mais populares entre os intelectuais da história da humanidade. Ele é conhecido popularmente como o pai da psicanalise e um dos maiores nomes da psicologia mundial.
Sigmund Schlomo Freud era médico neurologista e psiquiatra criador da psicanálise. Ele nasceu em 6 de maio de 1856 e morreu em 23 de setembro de 1939.
Provavelmente quase todo mundo já ouviu falar sobre ele ou mesmo estudou ele. Ainda assim, será que a maioria das pessoas sabem tudo sobre ele?
O Segredos do Mundo, como bom admirador dos grandes gênios da história, reuniu 9 curiosidades sobre Freud que provavelmente você não sabia.
Primeiramente, Sigmund Freud era austríaco e pertencente a uma família judia. Quando o nazismo chegou em Viena, os livros do médico foram queimados e ele e sua filha foram interrogados.
Graças a ajuda de sua paciente, a princesa Marie Bonaparte, os dois conseguiram fugir para Londres, Já suas quatro irmãs mais novas não conseguiram escapar e foram mortas em campo de concentração.
Em 1880 a cocaína era praticamente desconhecida, mas não para Freud. Ao experimentá-la, o austríaco sentiu seu ânimo melhorar, e distribuiu doses para amigos e para a noiva.
Em 1884, chegou a escrever um artigo enaltecendo o que chamou de “substância mágica”. No entanto, quando a droga começou a se popularizar e notícias sobre vício e mortes por overdose apareceram, ele parou de advogar em favor da cocaína. Ainda assim, ele usou até a metade de 1890.
Freud achava melhor realizar o procedimento se os pacientes estivessem deitados. Quando começou a tratar casos com interpretação dos sonhos e o método de associação livre, manteve este formato.
A preferência espalhou-se por outros psicanalistas. Em 1940, já depois da morte de Freud, empresas começaram a fabricar sofás específicos para psicanálise, sem botões ou almofadas que pudessem distrair pacientes.
Primeiramente, entre 1915 e 1938, Freud foi nomeado para o Nobel de Medicina 12 vezes e uma para o de literatura. Apesar das indicações, ele nunca chegou a ganhar nenhum.
Até mesmo Albert Einstein recusou apoiar o médico, alegando não ter certeza sobre as conclusões de Freud. A crítica era que a psicanálise era uma prática sem fundamentos científicos.
Freud e Carl Jung viajaram juntos para o EUA uma vez, e o pai da psicanálise odiou o país. Ele criticou fortemente a educação local e disse que todos por lá se preocupavam demais com dinheiro.
Seu “ranço” aos EUA ficou claro nas vezes que ele recusou propostas vindas do país. Em 1925, o produtor Samuel Goldwyn ofereceu a Sigmund Freud 100 mil dólares para escrever ou só prestar consultoria em filmes sobre amor.
O médico recusou, assim como recusou uma oferta de US$ 25 mil no ano interior do jornal Chicago Tribune para psicanalisar dois assassinatos enquanto esperavam pelo julgamento.
A Interpretação dos Sonhos foi publicado em 1899, obra que ele considerava a sua mais importante. Somente 351 cópias foram vendidas nos primeiros seis anos, e uma segunda edição só foi publicada em 1909.
Além dele, seus livros mais conhecidos são A Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901), O Mal-Estar na Civilização (1929), Totem e Tabu (1913), O Ego e o Id (1923), e Civilização e Seus Descontentes (1930).
Ou seja, a fama demorou para chegar ao pai da psicanálise.
Em dezembro de 1938, Sigmund Freud recebeu a visita da rádio BBC em sua casa. Além disso, essa é a única gravação de voz existente do pai da psicanálise. Na entrevista, ele fala:
“Comecei minha atividade profissional como um neurologista tentando trazer alívio aos meus pacientes neuróticos. Sob influência de um amigo mais velho e por meus próprios esforços, descobri novos fatos importantes sobre o inconsciente na vida psíquica, o papel de necessidades instintivas, e assim por diante. Dessas descobertas, surgiu uma nova ciência, a psicanálise, parte da psicologia, e um novo método de tratamento de neuroses. Tive que pagar muito caro por essa boa sorte. As pessoas não acreditaram em meus fatos e achavam que minhas teorias eram desagradáveis. A resistência era forte e incansável. No fim, eu fui bem sucedido em conseguir pupilos e construir uma Associação Internacional de Psicanálise. Mas a luta ainda não terminou.” Escute no vídeo acima.
Por fim, Sigmund Freud implorou ao amigo e médico, Max Schur, que o ajudasse a acabar com o sofrimento. O pai da psicanálise estava sofrendo de fortes dores por causa do câncer terminal.
Após receber a permissão da filha de Freud, Schur injetou no médio três doses fortes de morfina.
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Fonte: Revista Galileu
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