Entre janeiro e agosto as exportações de carne de frango dos EUA aumentaram apenas 0,76%
Mesmo isto, porém, graças a parte do grupo dos 10 principais importadores, responsável por um aumento de 8,71% no volume exportado pela avicultura norte-americana. Ou seja: considerados os demais importadores – 135 ao todo – houve um recuo de 11% no volume exportado.
Mas o aumento de 8,71% entre os 10 principais importadores só foi concretizado porque ascenderam ao grupo dois novos países: a Geórgia, um ano atrás na 21ª posição; e a Colômbia, antes no 12º posto. Ou seja: se o grupo dos “10 mais” tivesse permanecido inalterado (como aconteceu com o Brasil) esse aumento ficaria reduzido a 0,1%.
Isso também significa que, do bloco original anterior, apenas a metade (quatro países) aumentou suas importações – México, Cuba, Vietnã e Guatemala, enquanto Taiwan, Angola, Canadá e Hong Kong seguiram no sentido inverso, reduzindo as importações.
Em decorrência, quem fez a diferença foram os dois novos integrantes do bloco. E, neste caso, o destaque vai para a Geórgia, uma das 15 ex-repúblicas soviéticas, cujas importações aumentaram quase 250%, índice que correspondeu a um adicional de 55,6 mil toneladas em relação ao importado nos mesmos oito meses de 2018. Também significativo, foi o incremento da Colômbia: +43%, quase 19 mil toneladas a mais.
Em se tratando dos importadores já presentes anteriormente no grupo, destacam-se Cuba e Vietnã, ambos com expansão anual superior a 30%. Já o México, principal destino externo da carne de frango norte-americana, aumentou suas importações em 6,2%.
Fonte: Avisite