Além do abate de frangos, na Pesquisa Trimestral do IBGE, mostrou resultados positivos também para abates de bovinos e suínos, que cresceram 6,3% e 2,58%, respectivamente, na comparação com 2020
Os abates de frangos atingiram, em 2021, resultado recorde em Goiás. No período, foram abatidas 462,19 milhões de cabeças de frangos no Estado, o que indica uma alta de 11,35% em relação ao ano anterior. A diferença, em números absolutos, foi de 47,10 milhões de cabeças. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada nesta terça-feira (15/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra ainda que, no caso dos suínos, os números se aproximaram da máxima histórica. Foram 1,96 milhões de cabeças abatidas em 2021. Em relação a 2020, o acréscimo foi de 2,58% ou 49,45 milhões de cabeças. Iniciada em 1997, a pesquisa registrou o recorde do segmento em 2012, quando foram abatidas 2,01 milhões de cabeças de suínos. O que também expandiu foram os abates de bovinos. Enquanto a média nacional caiu 7,84% no ano passado, a produção goiana se ampliou em 6,32%. Foram 2,97 milhões de cabeças abatidas em 2021 contra 2,79 milhões em 2020, saldo positivo de 176,46 mil cabeças.
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“No último ano, o consumidor procurou alternativas à carne bovina. Aumentou muito a demanda por proteína de aves e suínos. Isso ocorreu sobretudo no último trimestre do ano passado, com as festas, impulsionando os resultados dos dois segmentos”, explica o superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), José Ricardo Caixeta Ramos. “As duas cadeias tiveram competência para se adequar e suprir a demanda. O desafio agora é sustentar os mesmos níveis diante do aumento de preços dos insumos”, complementa.
A recém-divulgada Pesquisa Trimestral de Abate do IBGE traz ainda números sobre produção de ovos de galinha, aquisição de leite, peças de couro curtidas e preço do leite cru pago ao produtor em Goiás. Na comparação entre 2021 e 2020, houve quedas na produção de ovos (-1,6%), aquisição de leite (-3,1%) e peças de couro curtidas (-4,2%). O preço do leite cru pago ao produtor foi de R$ 2,03 no quatro trimestre do ano passado, contra R$ 2,10 no quarto trimestre de 2020 e R$ 1,39 no quarto trimestre de 2019.
Por Seapa Goiás, com informações do IBGE
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