O agronegócio não é só fonte de renda de produtor rural e outros nichos diretamente ligados a ele. À diversos tipos de empreendimentos também, bastando que tenha visão e espírito empreendedor.
É o caso de Francisco Lavor, um cearense que, conforme ele, já passou fome na aridez de sua terra natal. Entre idas e vindas na sua luta pela sobrevivência, ele enxergou o potencial do agronegócio brasileiro e a chance de crescer junto com ele. Apostou no seu sonho, foi adolescente para São Paulo e, passo a passo, chegou ao topo, cujo cume é o marketplace CBC Agronegócios (www.cbcnegocios.com.br).
O projeto, conforme sua assessoria de imprensa, ocupou os últimos anos de Francisco e nasceu de uma inquietação do empreendedor.
– Se o agronegócio brasileiro já responde por cerca de um terço do PIB, trabalha aliado à pesquisa científica incessante, utiliza tecnologia de ponta na produção e é referência mundial em diversas culturas, por que a compra e venda de itens agrícolas ainda funcionava em grande parte como no século passado, por meio do telefone? – questionava.
A solução – afirma – foi uma plataforma que emula em um ambiente virtual todas as particularidade
s de compra e venda de safras, derivados e insumos que vão desde combustíveis até maquinários. Ao todo, são mais de 500 produtos disponíveis, com perspectiva de aumento do número. A plataforma permite, por exemplo, fazer as transações de maneira sigilosa, assim como abrir uma sala exclusiva para que um vendedor trate apenas com empresas escolhidas. Nascia assim a CBC Agronegócios.
– Para completar o modelo, a CBC Agronegócios não tem acesso ao resultado das transações. Tem que ser assim porque nesse setor todo mundo quer manter o que faz em segredo, enquanto espicha o olho para ver o quintal do vizinho brinca Lavor, com a experiência de quem presenciou a evolução da área ao longo de cinco décadas.
Com negócios na área de commodities, fretes e agronegócio, além de ter investido em energia elétrica, ele também notou a necessidade de um modelo novo de compra e venda no setor, a partir do seu empreendimento mais famoso, a União Corretora. O executivo explica que viu a participação da corretagem nas transações da área cair dos 60% nos anos 80 para 10% após 2010. Pode parecer um tiro no pé criar uma solução que contribua com essa queda, mas não é assim que Lavor vê o cenário.
– A tecnologia é imprescindível na área dos negócios e oferece vantagens como agilidade, economia e abrangência – diz.
– Além disso, trazemos benefícios para o setor como um todo, como facilidade para negociar com países em fusos muito diferentes, valores até 99,9% menores do que a comissão de corretoras tradicionais e, principalmente, um canal simples e acessível para a agricultura familiar escoar a sua produção e se integrar ao mercado – diz.
A CBC Agronegócios foi desenvolvida a partir de um investimento de cerca de R$ 10 milhões. Uma estimativa feita com base nas ofertas indica que, só em 2017, foram negociadas pelo menos um milhão de toneladas de safras agrícolas.
Livro traz biografia do fundador
Em dezembro de 2017, foi lançado o livro “E, agora?”, que conta da infância humilde no interior do Ceará ao sucesso no agronegócio de Francisco Lavor. A biografia, escrita pela jornalista Débora Rubin, acompanha Lavor enquanto este construía uma vida que não pode ser dissociada do trabalho. “E, agora?” está à venda no site da CBC Agronegócios e toda a verba da venda é destinada para a Fundação Cafu.
Sobre a CBC Agronegócios
Marketplace B2B voltado para o agronegócio. Fundada por Francisco Lavor em 2016, a CBC Agronegócios traduz para o universo digital os processos de compra e venda de todos os itens agrícolas envolvidos na cadeia de produção do setor, desde maquinário até safras inteiras. www.cbcnegocios.com.br.
Fonte: Assessoria de imprensa, com edição de Cerrado Rural Agronegócios