O sorgo acompanhou o cenário de preços mais firmes para o milho
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento concentrado fechou julho cotada, em média, em R$472,67 em São Paulo, sem o frete.
Houve alta de 0,6% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2017, o sorgo está custando 46,4% a mais este ano.
Considerando a praça de São Paulo, em julho foram necessárias 3,31 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada do grão.
A valorização da arroba do boi gordo (1,9%) foi maior que a alta mensal do insumo (0,6%), o que favoreceu a relação de troca para o pecuarista, cujo poder de compra melhorou 1,3% em julho em relação junho deste ano, mas ainda assim está 30,7% pior frente a igual mês do ano passado.
O cenário de preços mais firmes para o milho, em função da menor oferta do lado vendedor e das exportações brasileiras aumentando, deverá dar sustentação às cotações do sorgo nos próximos meses.
De qualquer forma, considerando a colheita do milho de segunda safra e do sorgo em andamento (aumento da oferta interna), pontualmente os preços poderão ceder em curto prazo.