Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago corrigem parte das altas registradas no pregão anterior e, nesta quinta-feira (13), trabalham com leves baixas. Perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações recuavam pouco mais de 4 pontos entre as posições mais negociadas, e a referência do mercado – o novembro/18 – era cotado a US$ 8,36 por bushel
Os traders terminam de digerir os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgados no boletim mensal de oferta e demanda nesta quarta (12), porém, de forma leve e sem grandes oscilações. Os dados foram considerados neutros, uma vez que o mercado já esperava um aumento na safra norte-americana.
No entanto, além da conclusão da nova safra dos EUA, especialmente com o desenvolvimento da colheita e os primeiros resultados concretos chegando dos campos, o mercado segue atento às questões comerciais, principalmente aquelas ligadas à guerra comercial entre chineses e americanos.
Ontem, a notícia foi de que os EUA propuseram à China uma nova rodada de negociações sobre as disputas tarifárias e, atualizada, a informação é de que a nação asiática teria recebido bem o convite.
Ainda nesta quinta-feira, atenção também aos números das vendas semanais norte-americanas que chegam atualizados pelo USDA. As expectativas do mercado variam, para a soja, de 500 mil a 1 milhão de toneladadas; para o farelo de 100 mil a 300 mil e para o óleo de 0 a 20 mil toneladas.
Completando o cenário do mercado internacional, os traders seguem atentos também ao comportamento do dólar frente ao real e ao início da safra 2018/19 na América do Sul. No Brasil, os trabalhos de plantio já foram iniciados, mas carregam incertezas que vão do clima à logística.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas