A Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores) emitiu um alerta aos produtores locais depois que 115 casos de peste suína clássica foram registrados no Ceará em outubro. Também há registros da doença na Europa, Ásia, África e na Rússia
“Estamos com o trabalho de sensibilizar os suinocultores. Precisamos alertá-los quanto às restrições de visitas às granjas, quanto a circulação de veículos e, no caso de viagem para o exterior, recomendamos o prazo de três a quatro dias após o retorno, para ter acesso às fazendas. Evitar ao máximo o risco de entrada de agentes que possam contaminar os animais, seja com a peste suína clássica, africana, ou qualquer outra doença”, alerta o presidente da entidade, Celso Philippi Júnior.
Conforme a entidade, a iniciativa vai de encontro com o projeto da PNEFA (Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa), que pretende tornar Mato Grosso do Sul reconhecido oficialmente como livre da febre aftosa, sem vacinação, até 2023.
“Desde 2005, quando tivemos o último registro de aftosa, trabalhamos intensamente para o controle sanitário da nossa produção. Estamos otimistas de que nos manteremos como referência em biossegurança, e com isso, trabalharemos sob a possibilidade de abrirmos novos mercados”, completa Júnior.
A peste suína africana é uma doença viral, não oferece risco à saúde humana, porém é altamente infecciosa aos animais. Javalis também podem ser atingidos e não existem vacinas. A transmissão nos suínos e javalis se dá por meio do contato direto com animais doentes, consumo de resíduos domésticos e comerciais infectados, pela contaminação em equipamentos, veículos, roupas e sapatos.
Fonte: Acrissul