Números preliminares do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para 2017 indicam que o consumo mundial de carne de frango no presente exercício deve ter um crescimento mínimo, inferior a 1%
O principal culpado por esse baixo índice de expansão é a China, cujo consumo total neste ano tende a recuar mais de 5,5%, retrocedendo ao menor nível do último quinquênio. Consequência, em essência, da Influenza Aviária.
Neste caso, os efeitos da doença se manifestaram de duas formas distintas. De um lado, diminuindo o interesse dos consumidores pelo alimento devido à ocorrência de casos humanos fatais da doença. De outro, restringindo a produção em decorrência do embargo à importação de reprodutoras provenientes de países afetados pela Influenza Aviária, como EUA e França.
Porém, de maneira geral, o incremento de consumo em 2017 parece ser modesto, a maior expansão (+4,79%) sendo sinalizada na Índia. Para o Brasil o USDA prevê aumento de 2,5%.
Na tabela abaixo, elaborada a partir dos dados do USDA, os principais consumidores mundiais de carne de frango estão ordenados segundo o volume bruto consumido. Assim, nela, os EUA surgem na primeira posição, seguidos por China e União Europeia. O Brasil é o quarto maior consumidor do produto.
Mas essas posições se alteram totalmente ao se relacionar o consumo total às respectivas populações. Chega-se, senão a um resultado absoluto, a um consumo per capita muito próximo do real. E, nele, quem assume a primeira posição como maior consumidor pelo quesito “per capita” é a Malásia, com mais de 55 kg.
O Brasil, por esse quesito, assume o terceiro posto com 44,631 kg per capita, atrás dos EUA com 47,691 kg e à frente da Argentina, com 43,093 kg. China e Índia, detentores de mais de um terço da população mundial caem para as duas últimas posições, com um consumo per capita de carne de frango inferior à média mundial – 11,902 kg.
Fonte: Avisite