Na exportação de carne de frango, apenas os cortes continuam a apresentar evolução de volume positiva em relação a 2016, o que minimiza o índice de queda registrado nos nove primeiros dos dados
Mais que isso, porém, os cortes garantem o incremento da receita cambial do setor que, de outra forma, também estaria sendo negativa.
Considerado o volume embarcado, o aumento obtido pelos cortes vem sendo mínimo, de apenas 1,6%. E como a queda dos demais itens continua bem mais significativa – de 7,5% no frango inteiro, de 8,1% nos industrializados, de mais de 16% na carne de frango salgada – o resultado final acaba sendo uma redução de 2,37%.
Porém, os cortes vêm registrando excelente retomada de preços – valorização de quase 20% em relação aos mesmos nove meses de 2016. E isso faz com que, apesar do volume modesto, sua receita cambial seja quase 16% superior.
É verdade que o frango inteiro e os industrializados também obtiveram melhora de preço (de, respectivamente, 7,8% e 3,7%, enquanto o preço da carne salgada recuou 2,7%). Mas como os ganhos em preço não compensaram a perda no volume, a receita cambial dos três itens continuou negativa.
Assim, foi graças exclusivamente aos cortes que os primeiros três quartos do ano foram encerrados com um incremento de 5,3% na receita cambial da carne de frango.