O preço médio pago pelo suíno vivo negociado no mercado independente subiu em maio na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea
A média mensal foi impulsionada pelas valorizações do início do mês, já que as cotações – tanto do animal quanto da carne – recuaram no decorrer do período, pressionadas pela maior oferta de suínos e pela fraca demanda pela proteína. Na média de maio, o valor do suíno vivo de produção independente, posto no frigorifico, fechou a R$ 5,50/kg na região do Oeste Catarinense, aumento de 2,8% em relação a abril, mas ainda 22,5% inferior ao recebido pelos produtores em maio/21.
Na praça de Erechim (RS), o movimento foi similar: o preço médio do animal subiu 2,6%, passando de R$ 5,48/kg em abril para R$ 5,62/kg em maio. No comparativo anual, contudo, houve queda de 18%. No mercado de carnes, com exceção do pernil com osso e do carré, o movimento também foi de valorização. O preço da carcaça especial suína comercializada no atacado da Grande São Paulo subiu 4,1% de abril para maio, a R$ 9,24/kg no último mês. Para os cortes, na média das regiões do estado de São Paulo, o produto que mais se valorizou (7,5%) foi a costela, cotada a R$ 14,34/kg na média de maio. A paleta desossada e o lombo, por sua vez, tiveram altas de 1% e de 0,3%, respectivamente, a 10,53/kg e a R$ 14,71/kg, em maio.
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A maior presença de compradores de suíno no mercado spot e o bom volume de vendas da carne no começo de maio garantiram valorizações para a maior parte dos produtos de origem suinícola. No entanto, a forte diminuição as vendas do animal e da carne, principalmente na segunda quinzena do mês, resultou em queda de preços no encerramento do maio.
Fonte: Cepea
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