No mercado do trigo, preços estão enfraquecidos, veja mais informações a seguir
Os preços do trigo, que testemunharam altas consideráveis ao longo de novembro, apresentaram um recuo marcante no fechamento do mês. Esse declínio é atribuído à entrada de volumes significativos do cereal argentino. Uma mudança que não apenas impacta a dinâmica atual, mas também lança perspectivas para o próximo ano.
A chegada do trigo argentino em solo brasileiro, especialmente em meio à proximidade do encerramento do ano, tem sido um fator determinante no cenário de preços. Dados da Conab revelam que, de 20 a 24 de novembro, a paridade de importação do trigo da Argentina situou-se em US$ 256,90/tonelada, posicionando-se como uma opção atrativa para os agentes do setor.
À medida que nos aproximamos do final do ano, observa-se uma desaceleração nos ritmos de aquisição por parte dos agentes de moinhos. Este comportamento, somado à oferta limitada por parte dos produtores, contribui para a dinâmica dos preços. Os produtores, estrategicamente, ofertam baixos volumes, antecipando expectativas de negociações mais vantajosas para o trigo tipo 1 no próximo ano.
Com base nas expectativas dos produtores, a oferta de baixos volumes no final de 2023 visa otimizar as condições para negociações mais lucrativas em 2024. A busca por preços mais elevados para o trigo tipo 1 reflete a confiança do setor em um cenário de mercado mais favorável no próximo ano.
O mercado do trigo, ao registrar flutuações marcantes nos preços, está intrinsecamente ligado à entrada de trigo argentino competitivo no Brasil.
Na análise anterior vimos que, “A predominância das chuvas na região Sul impactou diretamente a qualidade do trigo, prejudicando a safra em diversas localidades. Os produtores enfrentam o desafio de lidar com grãos de baixa qualidade, o que pode ter implicações significativas na oferta interna”. Clique aqui para ver esta análise completa.
Entenda os desafios e implicações da Moratória da da Soja e da Carne em Mato Grosso
O agronegócio é o motor da economia brasileira, e em nenhum lugar isso é mais evidente do que em Mato Grosso, um estado que desempenha um papel crucial na produção agropecuária. No entanto, nos últimos tempos, uma sombra paira sobre avanço produtivo do estado: a Moratória da Soja e da Carne. Esta restrição, originada com o objetivo de melhorar a imagem internacional de Mato Grosso, tem impactos significativos na produção e na economia local. E para tratar sobre esse assunto, a Dra. Alessandra Panizi, especialista em Direito Ambiental, conversou com Xisto Bueno, Executivo do Fórum Agro MT.
Aperte o play no vídeo abaixo e confira a análise completa.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
AGRONEWS® é informação para quem produz