Confira o CLIMATEMPO 19 de julho 2021 e veja a previsão do tempo em todas as regiões do Brasil nesta segunda-feira. Frio abaixo de 0°C em vários estados.
São Paulo terá semana de frio intenso e com geada em quase todo o estado
Que frio! A partir desta segunda-feira (19), a entrada de uma intensa massa de ar frio de origem polar vai derrubar as temperaturas em São Paulo. Com a atuação do sistema, temperaturas iguais ou inferiores a 5ºC serão observadas em praticamente todo o estado.
Na segunda-feira, o frio intenso deve provocar geada especialmente em áreas do centro-oeste e sul paulista, inclusive em Bauru, Sorocaba e Presidente Prudente – nessas localidades, a temperatura mínima prevista é de apenas 4ºC. Na capital paulista, o predomínio será de sol o dia todo, com mínima de 8ºC.
Na terça-feira (20), o frio ganha ainda mais força no estado e a chance de geada aumenta em praticamente todas as áreas paulistas, com exceção das regiões de Franca, Rio Preto e do litoral. Na capital paulista, a mínima prevista é de apenas 5ºC. Em Sorocaba, o frio será intenso, com mínima de 3ºC. Na região de Campos do Jordão, o dia deve começar com apenas 1ºC. Na região metropolitana, vale ressaltar que o risco de geada é maior nas áreas mais afastadas do centro urbano, como Grande ABC, Cotia e Grajaú.
Tendência
A partir de quarta-feira (21), a chance para geada diminui em praticamente todas as áreas paulistas, mas a sensação ainda será de frio intenso. O fenômeno ainda pode ocorrer na áreas próximas à Serra da Mantiqueira. Até o fim da próxima semana, as temperaturas máximas começam a subir de forma muito gradativa no estado, que fica sem condições para chuva.
Assista abaixo o Boletim completo CLIMATEMPO 19 de julho 2021
Brasil volta a ter temperatura negativa em semana gelada
Uma grande e forte massa de ar frio de origem polar passa sobre o centro-sul do Brasil nos próximos dias causando temperaturas muito baixas em vários estados. Os termômetros voltam a marcar valores abaixo de 0°C no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A semana começa congelante e termina fria.
Recorde de frio no Brasil em 2021
Até o dia 17 de julho, a menor temperatura registrada oficialmente no Brasil, em locais habitados, foi de -7,5°C, em 29 de junho, na cidade de Bom Jardim da Serra, na região serrana de Santa Catarina, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia. No mesmo dia fez -6.5ºC em Urupema, também na serra catarinense, pela medição do Epagri/Ciram
No dia 1 de julho houve registro de -9,9°C na estação localizada no parque nacional do Itatiaia, a 2450 m de altitude. Por ser um lugar desabitado, a Climatempo adota como critério não considerar os dados desta estação para efeito de temperaturas recordes no Brasil.
Frio abaixo de 0°C em vários estados
Esta nova e forte massa de ar frio de origem polar começou a gelar o Sul do Brasil no domingo, 18 de julho, mas o frio vai aumentar até a terça-feira, 20 de julho. Até lá, temperaturas cada vez mais baixas serão observadas no centro-sul do Brasil.
Nesta segunda-feira, 19 de julho, há condições para ocorrência de temperaturas abaixo de 0°C, ou positivas, mas muito próximas de 0°C, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, em Mato Grosso do Sul e no Sul de Minas
Na terça-feira, 20 de julho, há risco de temperaturas abaixo de 0°C, ou positivas, mas muito próximas de 0°C, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, em Mato Grosso do Sul, no Sul de Minas, nas áreas mais elevadas no sul do Rio De Janeiro (serra da Mantiqueira)
Para quarta-feira, 21 de julho, ainda há previsão de temperaturas negativas, ou positivas, mas muito próximas de 0°C no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Sul de Minas, nas áreas mais elevadas no sul do Rio de Janeiro (serra da Mantiqueira).
Friagem na Região Norte
Esta semana, esta massa de ar frio vai causar friagem em Rondônia, no Acre e no sul do Amazonas, mas que não será intensa como na passagem de outra forte massa de ar frio entre junho e julho.
O ar frio também vai atingir o norte de Goiás, o Distrito Federal, o Espírito Santo, o norte e o leste de Minas Gerais e o sul da Bahia, mas não com força para provocar temperaturas negativas. É possível que a temperatura fique um pouco abaixo dos 10°C na região serrana capixaba e no leste de Minas Gerais.
O caminho do ar frio
Esta nova massa de ar frio polar passa sobre o Brasil com forte intensidade. O centro do ar frio (região de frio mais intenso), passará sobre a Região Sul durante a segunda-feira, 19 de julho, e depois vai avançar para leste de São Paulo, no dia 20. No dia 21 de julho, o centro da massa de frio já estará totalmente sobre o mar, próximo ao litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas madrugada do dia 21 ainda será muito fria no Sul e no Sudeste do Brasil. O frio começa a diminuir no dia 22, com o maior afastamento do centro da massa de ar de origem polar.
O infográfico mostra o previsão de deslocamento do centro desta nova massa de ar frio de origem polar, entre os dias 18 e 21 de julho de 2021.
Noites sem nuvens são mais geladas
Toda a massa de ar frio, de origem polar, é uma sistema de alta pressão atmosférica, que vem junto (na retaguarda) com uma frente fria. A região central de uma massa de ar frio é a parte onde a pressão atmosférica é mais alta e onde as temperaturas ficam mais baixas.
O centro de alta pressão atmosférica causa intensa subsidência do ar, que é um movimento de cima para baixo, que é inibidor de formação e de crescimento das nuvens. Por isso, quando o ar frio de origem polar atua forte sobre uma região é comum termos dias de céu azul, praticamente sem nuvens. A medida que o centro de massa de ar frio vai se afastando, o efeito de subsidência enfraquece e algumas nuvens começam a surgir.
A falta de nebulosidade em noites com a presença de ar frio de origem polar acentua o resfriamento fazendo com que as temperaturas fiquem ainda mais baixas. As noites muito frias e sem nuvens, ou com poucas nuvens, são favoráveis a formação da geada, que é o congelamento do orvalho que forma sobre a vegetação e outras superfícies.
Fonte: CLIMATEMPO
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