Pelos dados da SECEX/ME, as exportações de carnes da semana passada tiveram desempenho melhor que o das semanas anteriores, pois, além da carne suína, agora sinalizam aumento de volume também para a carne de frango.
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Apenas a carne bovina continua com tendência de menor volume que há um ano. Agora, porém, em índice bem menor que o apontado no fechamento das duas primeiras semanas do mês.
Ainda em termos de volume, o maior aumento continua sendo sinalizado pela carne suína. O previsto para o mês é um volume próximo das 76 mil toneladas que, se alcançado, significará incremento de mais de 30% sobre o mesmo mês de 2020.
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Já a carne de frango, que na semana retrasada sinalizava volume menor que o de fevereiro de 2020, agora tende a um aumento próximo de 3%, o que pode significar embarques superiores a 336 mil toneladas e a terceira vez que, em um mês de fevereiro, são ultrapassadas as 300 mil toneladas mensais.
Os embarques de carne bovina, por sua vez, podem – pela primeira vez em quase três anos – situar-se aquém das 100 mil toneladas. E o sinalizado, por ora, é um volume próximo de 99 mil toneladas, quase 11% a menos que o exportado em fevereiro do ano passado.
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Do ponto de vista do preço médio, as carnes de frango e suína seguem com preços inferiores aos de um ano atrás (frango, queda de 7,08%; carne suína, queda de 2,18%). Portanto, apenas a carne bovina registra aumento de preço, de 2,61%, índice insuficiente para impedir queda na receita cambial do mês, como deve ocorrer também com a carne de frango.
Em suma, apenas a carne suína apresentará aumento de receita. Mas em função do maior volume exportado, não do preço médio. Mesmo assim, a receita cambial do produto pode superar em quase 30% a que foi registrada um ano atrás.
Por Avisite
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