Segundo especialista da DogHero a proteção é tanto para a saúde do animal de estimação como da família
Pais e mães de pets precisam estar cada vez mais conscientes de que a vacinação tem como objetivo tanto proteger o animal de estimação, como também as pessoas contra os agentes circulantes de doenças infecciosas.
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A médica veterinária Thais Matos, especialista da área de Confiança & Segurança da DogHero, maior empresa de prestação de serviços para animais de estimação da América Latina, explica sobre a importância da vacinação para a preservação da saúde e uma melhor qualidade de vida do pet e dos tutores.
Para cuidar dos felinos
A especialista menciona que o cuidado com a saúde e o bem-estar dos gatos, começa aos 45 a 60 dias de vida do filhote, com a vacina múltipla felina (geralmente V3, V4 ou V5), seguida de 1 a 2 doses a cada 3 a 4 semanas e a vacina antirrábica, feita em dose única no 4º mês de vida do pet. A vacina V3, aplicada nos gatos, tem o objetivo de prevenir doenças como a rinotraqueíte (doença causada por um herpesvírus e que provoca alterações respiratórias), a calicivirose (doença viral, altamente contagiosa e provoca também alterações respiratórias) e a panleucopenia (doença viral que pode atacar o sistema gastrointestinal e ser fatal).
Já a V4 engloba todas da V3 e mais a clamidiose (infecção bacteriana que atinge principalmente os olhos dos gatos). A vacina V5, por sua vez, engloba todas da V4, mais a leucemia viral felina (doença causada por um vírus que atinge o sistema imune do pet debilitado, deixando-o mais suscetível a outras doenças. É uma doença incurável). Tanto a vacina múltipla como a da raiva devem ter reforço anual durante toda a vida do gato.
Para cuidar dos cães
Com os cães o cuidado já começa aos 45 dias de vida, com a vacina múltipla canina (geralmente V8 ou V10), seguida de 3 a 4 doses a cada 4 semanas. A vacina antirrábica é aplicada em dose única no 4º mês de vida. Segundo a especialista, essa programação pode variar. A vacina múltipla e a da raiva devem ter reforço anual durante toda a vida do cãozinho, assim como para os felinos.
A vacina V8 protege contra a cinomose (virose que pode provocar paralisia e até matar), a parvovirose (doença grave e potencialmente fatal que pode atacar o sistema gastrointestinal), a adenovirose tipo 2 (vírus que afeta o sistema respiratório podendo evoluir para uma pneumonia se não tratado a tempo), a parainfluenza (muito contagiosa e provoca problemas respiratórios), a hepatite infecciosa canina, a coronavirose ou gastroenterite contagiosa canina (infecção aguda que afeta o sistema gastrintestinal dos cães) e dois tipos de leptospira, bactéria causadora da leptospirose (atinge gravemente rins e fígado, e pode facilmente ser transmitida para humanos). A vacina V10 engloba todas da V8 e ainda mais dois tipos de leptospira.
Outro ponto de atenção é que mesmo em viagens curtas, os tutores precisam apresentar a carteira com as vacinas do pet em dia. Inclusive, para frequentar creches e hospedagens , que são opções de serviço especializadas para auxiliar na rotina de pais e mães de pets, que em algum momento tenham a necessidade se ausentar e não tenham com quem deixar o seu animal de estimação.
Por isso, mantenha a carteira de vacinas em dia e acompanhe de perto, com um veterinário, a saúde do seu pet. Mas e se a vacina for atrasada mesmo assim? Nesse caso, procure imediatamente o médico veterinário de sua confiança. É preciso estar atento aos riscos, pois deixar a vacinação de lado deixa o pet vulnerável a doenças graves e fatais.
Cabe apenas ao médico veterinário recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser imunizado. Nenhum tipo de remédio deve ser administrado ao seu animalzinho sem a recomendação de um médico veterinário. Pensando em facilitar a vida da mãe e pai de pet e preservar a saúde dele, evitando exposições desnecessárias, existe hoje em dia, em algumas localidades, a opção de contratar veterinários sem precisar sair de casa . O animalzinho pode ainda ter necessidades especiais que dificultam o transporte (por exemplo, não enxergar ou, ser idoso) ou sofrer de uma doença que necessite de acompanhamento/tratamento constante, por isso a consulta em domicílio é importante e segura para todos.
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