Um reajuste de preço a cada dois dias de negócios, em média. Assim tem sido o mercado do frango vivo no interior paulista em setembro.
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Ontem, 9, o produto obteve novo e consecutivo ajuste de cinco centavos, o quarto deste mês. Foi negociado por R$4,10/kg, valor 5% superior ao vigente há 30 dias e quase um quarto maior que o de um ano atrás quando, por sinal, a cotação vigente (R$3,30/kg) era apenas um referencial aplicável a poucas negociações. Ou seja: na prática, a valorização é superior aos (perto de) 25% ora apontados.
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Parece ser suficiente. Mas não é. Porque nestes últimos 12 meses as duas principais matérias-primas do setor registraram evolução de preços em índices muitíssimos superiores. O milho, ontem, estava perto de 60% mais caro que um ano atrás, na mesma data. E o farelo de soja já apresentava variação de preço superior a 65%.
Em outras palavras, ainda estamos longe do ponto de equilíbrio. Mas como hoje se completa o primeiro decêndio do mês (ou seja: o período em que o comércio é mais intenso), a tendência, doravante, é de estabilidade. A menos que a forte valorização do boi e do suíno alavanque também os preços do frango.
Em tempo: em Minas Gerais, ontem, após novo reajuste no dia anterior, o frango vivo permaneceu com o preço inalterado em R$4,15/kg. Porém, o mercado é firme, como em São Paulo.
Por Avisite
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