Tremor ocorreu em região pouco povoada na floresta Amazônica e a região Norte do Brasil está na rota do abalo
Um terremoto com magnitude 7.5 atingiu o norte do Peru a cerca de 40 km (25 milhas) da cidade de Barranca na manhã deste domingo (28), informou o Serviço Geológico dos EUA (USGS, em inglês). O tremor foi sentido em várias cidades do Acre, com mais intensidade na região do Vale do Juruá.
Moradores do Juruá que o tremor sentido foi uns dos mais intensos e duradouros dos últimos tempos. Dados oficiais apontam que o evento foi localizado a 112 km de profundidade e segundo o USGS, Instituto de Pesquisas geológicas dos EUA, a magnitude do tremor foi calculada em 7.5 magnitudes.
Do total de 287 eventos dos últimos sete dias , 261 deles foram classificados como de intensidade leve e 23 atingiram o status de moderados. 3 tremores foram classificados entre forte e muito forte, como este que aconteceu hoje.
Nas redes sociais, diversos acreanos relataram o caso envolvendo o tremor e afirmando tê-lo sentido.
Abaixo você confere um vídeo com cenas terremoto com magnitude 7.5 registrado na região Amazônica e publicado no Youtube
O Centro Sismológico Euro-Mediterrâneo disse que o terremoto ocorreu em uma região pouco povoada na floresta amazônica. Também foram relatados nas redes sociais tremores na capital do Peru, Lima.
O terremoto também foi sentido na Colômbia, no Equador e na região norte do Brasil, segundo o USGS.
Não houve relatos imediatos de feridos. Nas redes sociais, moradores da região amazônica peruana postaram imagens de ruas com rachaduras e algumas residências parcialmente destruídas.
O terremoto com magnitude 7.5 atingiu a profundidade de mais de 100 km (60 milhas), o que limitou o nível de agitação.
O Sistema de Alerta de Tsunami dos EUA informou que não houve nenhum alerta de tsunami após o abalo.
Um oleoduto de 1.100 quilômetros está instalado na região. A Petroperú, no entanto, informou que não foram reportados danos na estrutura.
Terremoto com magnitude 7.5 entenda a gravidade
O cálculo da Escala Richter costuma estar associado à distância do hipocentro (ponto exato do tremor no subsolo) ao epicentro (ponto em que o tremor é sentido mais fortemente na superfície), além do tempo de manifestação e a sua amplitude. No entanto, para casos em que os terremotos ocorrem em grandes profundidades, há outros meios de cálculo, haja vista que suas consequências na superfície são pequenas.
De modo geral, podemos considerar que os abalos sísmicos acima de 6 podem ser considerados graves. Confira a seguir uma relação comparativa entre a intensidade dos terremotos e os seus efeitos:
- Magnitude menor que 2: tremores captados apenas por sismógrafos;
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Magnitude entre 2 e 4: impacto semelhante à passagem de um veículo grande e pesado; - Magnitude entre 4 e 6: quebra vidros, provoca rachaduras nas paredes e desloca móveis;
- Magnitude entre 6 e 7: danos em edifícios e destruição de construções frágeis;
- Magnitude entre 7 e 8: danos graves em edifícios e grandes rachaduras no solo;
- Magnitude entre 8 e 9: destruição de pontes, viadutos e quase todas as construções;
- Magnitude maior que 9: destruição total com ondulações visíveis.
O maior terremoto já registrado ocorreu no Chile em 1960, com uma magnitude de 9,5 graus na Escala Richter, provocando inúmeros feridos e cerca de dois mil mortos. Nessa ocasião, houve um ponto de ruptura nas placas tectônicas de cerca de 1000 km de extensão, com uma quantidade de energia liberada tão grande que a Usina de Itaipu levaria quatro anos para produzir um valor correspondente.
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