Assista o Boletim CLIMATEMPO 17 de dezembro 2021 e veja a previsão do tempo em todas as regiões do Brasil.
No decorrer desta sexta-feira a circulação de ventos vai continuar contribuindo para a formação de muita instabilidade em grande parte do centro-sul do país. Além disso uma nova frente fria que avança pelo mar também contribui para a formação de novas áreas de instabilidade.
A previsão é de uma sexta-feira é de um céu bastante encoberto e com chuva a qualquer hora, especialmente no centro-sul Mineiro inclusive na grande Belo Horizonte, na região do grande Rio e em áreas de São Paulo próximas a Minas Gerais.
Na capital paulista no extremo sul de São Paulo e entre as capitais Curitiba e Florianópolis ainda pode chover em alguns momentos, mas intercalando com maiores períodos de sol e chance é menor para chuva forte.
A previsão é de sol e tempo firme, em grande parte das outras áreas da região sul do país, inclusive em Porto Alegre e no extremo sul de Mato Grosso do Sul, mas entre as capitais Campo Grande, Goiânia, Brasília e em todas as outras áreas de Mato Grosso, ainda pode chover forte pela manhã.
As pancadas de chuvas serão passageiras principalmente entre a tarde e a noite em grande parte das outras regiões do país, inclusive no Tocantins, no Maranhão e na capital Teresina, mas na região de Manaus, no extremo sul de Rondônia e na costa leste do Nordeste, inclusive em Salvador, ainda pode chover pela manhã.
Tempo firme no interior do Nordeste principalmente entre o norte do estado da Bahia e o interior do Rio Grande do Norte.
E para finalizarmos a análise do CLIMATEMPO, a temperatura no Rio de Janeiro tem mínima de 22º e máxima de 30º e em Cuiabá o dia começa com 23º e máxima também de 30º graus.
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Temporais voltam a ocorrer na BA, ES e MG no fim de semana
A partir do próximo fim de semana as condições de chuva aumentam sobre o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo e também sobre o estado da Bahia. Além de um corredor de umidade, que ficará estacionado por estas áreas, a passagem de uma frente fria em alto mar, associada a um sistema de baixa pressão, favorece a ocorrência dos temporais.
Volumes acima da média
Essa combinação de fatores pode provocar mais de 100mm de chuva nestas áreas, em apenas 5 dias. A chuva deverá persistir durante toda a semana do Natal, e vai ocorrer de maneira constante e com volumes acima da média até o fim do ano, principalmente sobre a Bahia e o norte mineiro.
Até o final de dezembro, deve chover entre 250 e 400mm entre o norte do Espírito Santo, centro norte de Minas Gerais e no oeste e sul da Bahia.
O oceano está mais quente que o normal na altura do estado baiano, o que influência muito na chuva. Além disso, temos a atuação da La Niña e a formação de sistemas meteorológicos que “estacionam” na região.
Tendência é de mais chuva em Janeiro
Em janeiro chove bastante no extremo norte de Minas Gerais, e em especial sobre todo estado da Bahia. Os volumes de chuva vão ficar acima da média, com risco para passagens de frentes frias de forma mais frequentes, e que tendem a estacionar na costa baiana.
Calor de 38°C no Ártico faz soar alarme sobre mudança climática
Sibéria registra um dos períodos mais quentes da história.
A Organização Meteorológica Mundial, OMM, um dos órgãos da Organização das Nações Unidas, ONU, confirmou que o registro da temperatura de 38°C numa cidade siberiana, no ano passado, foi um recorde no Mar Ártico.
De acordo com a agência das Nações Unidas, em 20 de junho de 2020, ocorreu uma longa onda de calor em Verkhoyansk, que perdurou em grande parte do verão do Ártico, na Sibéria.
Mudança
Falando à ONU News, de Genebra, o diretor de Serviços e Desenvolvimento da OMM, Filipe Lúcio, comentou o recorde.
“O Ártico é uma das regiões do mundo, onde o aquecimento é o mais rápido, tendo atingido o dobro do aquecimento global. A média nas temperaturas sobre o Ártico na Sibéria alcançou mais de 10°C acima do normal, na maior parte de 2020, tendo alcançado queimadas devastadoras e perdas de grandes massas de glaciares no oceano. Tudo isto são manifestações do impacto das mudanças climáticas.”
Para o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o novo registro do Ártico acontece ao mesmo tempo que uma série de investigações simultâneas sem precedentes. E sem a mudança climática, o recorde não teria ocorrido.
Fonte: CLIMATEMPO
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